7 de ago. de 2010

Irreparável Instinto

A natureza nos fez assim, por que lutar contra aquilo que somos e sentimos? Por que lutar contra os instintos que pulsam a todo o momento? Existem momentos em que essa luta já começa com uma vencedora: a sexualidade. Contra ela ninguém vence, e caso vença, sai completamente dilacerado. Portanto, é melhor deixá-la vencer, pois o prazer é certo.


O casal se segurava dia após dia até o casamento. Já faziam cinco anos de namoro. Passaram a adolescência toda em provas de fogo. Tudo pela religião. Tudo pela doutrina dos pais. Tudo por uma causa que lhes asseguravam algo, porém lhes custava caro. Sufocar os instintos era desesperador. Banho gelado depois de beijos ardentes era o que os segurava, mas isso era ínfimo perante as quenturas da alma. Enfrentar a si próprios martirizava o jovem casal.

Em plena puberdade eles se conheceram e se gostaram. Começou então o namoro com o propósito de casamento, até aí tudo bem. Entretanto, aos quinzes anos quando os pêlos pubianos dela cresciam ainda ralos no segundo mês depois da primeira menstruação, e quando nele cresciam espinhas após algumas masturbações seguidas de arrependimento; eles não contavam com os instintos sexuais proveniente de todo ser humano. E como lidar com a explosão que lhes acontecia sempre? A mão na coxa, o beijo no pescoço, o falo latejando, a yoni molhada, a cabeça girando, o corpo ardendo, cócegas... pára, não podemos. Por que não? Você sabe que só depois de casarmos. É verdade, a gente tem que se segurar...te vejo amanhã? Sim!... e o beijo de despedida põe o ponto final. Ponto final?! Reticências seria a pontuação mais correta.

As genitálias continuavam em atividade vulcânica, em ebulição. Queriam se encontrar, mas tinha data certa. Quem inventou isso de data para satisfazer desejos?

Escutar os amigos contarem suas experiências amorosas e as amigas perguntarem se já rolou, não era fácil para os dois. Vários incentivos e chacotas os deixavam mais atordoados e desejosos. A luta contra os fantasmas do desejo se tornava fraca a ponto deles quase caírem em tentação por inúmeras vezes. A primeira foi aos dezesseis na casa dela. Ele foi para um almoço normal de sábado. Chegou cedo, conversou com todos, almoçaram, assistiram televisão, riram um pouco, até que a mãe dela saiu com o irmão mais novo e o pai foi dormir. Os dois sozinhos na sala começaram a se beijar despretensiosamente. Foram se deitando levemente no sofá, ela de saia deixou uma das pernas cair para fora do sofá logo ficando com as pernas entreabertas e ele se encaixando no vão deixado ao acaso. Quando a perna caiu, a saia subiu chegando até metade da coxa. O menino estava pronto para hora, era só abrir o zíper da bermuda. Ela queria, ele queria, os dois queriam, a consciência não deixou. Recompuseram-se amedrontados com coração aos pulos. Um copo d’água e um “depois te vejo”, mas o desejo pulsava e martelava os sentidos.

O casal fugia dos ambientes escuros, dos locais ermos e das ocasiões propícias à queda. Viviam como fugitivos deles mesmos. E quanto mais fugiam, mais lhes aparecia sorrindo o desejo e a perdição. A doutrina era rígida, o inconsciente estava carregado de nãos-carrascos. No jogo da vida eles eram marionetes do “certo” e do “errado”. O que fazer? Qual a saída? Casamento, pois casados não eram pecadores. Aos dezoito resolveram de fato casar e por fim ao martírio. Porém, faltava-lhes dinheiro, casa, paciência e esperança. Ele correu atrás emprego e ela de oportunidades. Dezenove e nada ainda. Vinte e a esperança volta, mas o desejo nunca fora embora, batia-lhes a porta toda hora e às vezes invadia sem permissão. Certo dia o pai dela de repente perguntou ao futuro genro se este havia desfrutado sua doce filha. Suando respondeu que não, mas pensando respondeu que era o que mais queria. Recebeu por isso um elogio, o elogio não mudava nada, excitação tomara conta de todos os seus sentidos.

Mais uma vez a tentação chegava sutilmente. Estavam passeando pela orla da praia e apreciavam uma bela paisagem. Era quase fim de tarde e o Sol se pondo atrás deles era refletido no mar calmo a frente. Mais a frente havia um píer panorâmico onde vários casais passam algumas horas aos beijos. Eles foram um desses casais, a tarde caindo, a brisa leve, o barulho do mar ao fundo, uns beijos, uns apertos, a mão correndo, o desejo aumentando, os dois sozinhos de novo, ela de saia de novo, suas coxas lisas e quentes, seus seios durinhos e eriçados, as costas dele, o falo dele rijo, seu beijo no pescoço dela, a mordida dela no seu ombro, a mão no seio, a mão nas nádegas, a mão no membro, o zíper se abrindo, a saia subindo, o falo quase para fora, um outro casal vindo, a consciência de novo. Tudo em nada outra vez.

Os dois se encontravam num dilema psicológico, entregar-se ao prazer antes do tempo e sofrer as austeridades do inconsciente dizendo e acusando-os ou esperar até a tal hora e sofrer as austeridades do desejo natural e lascivo. Por qual caminho andar? Qual sofrimento era mais doloroso? E qual era menos? Não importava o sofrimento, seus instintos gritavam sem aviso de trégua. Era impossível ficarem juntos sem pensar em sexo, sem ter vontade de se entregarem um ao outro. Que mal tem isso? – ele se perguntava. Por que tem de ser assim? – ela redargüia.

O casamento estava marcado. A data, a festa, o local da festa, o lugar da viagem da noite de núpcias, tudo estava arranjado. Na noite anterior ao casamento ela havia ido ao shopping comprar uma lingerie especial pra lua-de-mel que era tão aguardada. Feliz da vida ela caiu na besteira de mostrá-lo e fazer provocações. Ele, em posição de estátua, ficou imaginado-a naquele traje voluptuoso e tentador. Seu falo enrijeceu momentaneamente, ela percebendo o volume feito em sua calça, sentiu a excitação tomando conta de seu lindo corpo e quis de súbito pôr a boca e se deliciar com aquilo tudo. Era segredo, mas ela não conseguiu suportar a pressão e comprou um filme pornográfico que assistia todos os dias escondida, queria aprender como satisfazer um homem. Vendo o filme se masturbava silenciosamente e desavergonhadamente, pois ali se sentia livre de tudo. Ele correu para tentar parar de pensar em sexo, porém a tentativa foi em vão. Ele havia corrido para o banheiro e quando se deu conta de que estava protegido pelas paredes, pôs-se a masturbar freneticamente até seu jato ser disparado na parede chegando a fazer um barulho de algo sendo lançado fortemente e se chocando repentinamente. De tanto desejo que sentiam, de tanta excitação e de tanto sufocar os instintos, a única solução era trancarem-se e descarregar para não morrerem de prazer.

Deu-se então o casamento e as festividades. Sem demoras foram para tão sonhada e aclamada noite de núpcias. Tudo o que os prendia, foi derrubado por uma relação sexual de dar inveja ao Marquês. Tudo o que a religião prezava foi esquecido pelos dois, toda doutrina dos seus pais e a violência do inconsciente de nada valeram, pois os dois se entregaram carnalmente ao pecado e a devassidão. No quarto onde se alojaram ficou as marcas da paixão enclausurada durante anos. Hoje o casal faz de tudo na cama e continua freqüentando sua doutrina.

6 de ago. de 2010

Depoimento

- Foi assim que aconteceu tudo.


Eu resolvi andar sem rumo. Peguei o carro e fui indo até onde dava. Na estrada não me vinha nenhum lugar em mente. Deixei o destino me guiar. Passei por caminhos nunca visto antes, depois de mais de vinte quilômetros andados, entrei numa cidadezinha e por lá decidi ficar. Passando com o carro pela única rua que lá tinha, avistei uma placa feita a mão que apontava para a cachoeira do lugar. Pelo que parecia, a cachoeira era o ponto turístico da cidade. Como eu não tinha rumo, decidi visitar a tal cachoeira, que por sinal era linda.

Cheguei então ao local destinado, instalei-me e permaneci vislumbrando a paisagem. Nunca tinha visto tal coisa. A cachoeira era enorme e a queda d’água mais parecia um balé. O frescor do vento batia no meu corpo e levava todo o estresse, meu espírito parecia elevado aos céus. O barulho dos pássaros, o balanço das árvores, o ruído das correderas, tudo me trazia a paz que eu queria. E assim fiquei por tempo indeterminado.

Eu havia estacionado perto dali, embaixo de uma árvore um pouco distante de onde eu estava, eu vi um casal namorando. Eles se beijavam fervorosamente, talvez achando que estavam sozinhos, visto que o local era ermo e estava fora de temporada. Realmente não havia ninguém por perto, a não ser eu que naquela hora resolvi me retirar, ou melhor, me camuflar e ficar de vouyer do casal. Isto para ver até onde iriam já que estavam sós.

Os beijos aumentaram, as mãos passavam pelos lugares escondidos do corpo. Ele a amassava e ela o apalpava. Tive a ligeira impressão que algo mais quente estava por vir. Apesar do frio que fazia, os dois iam tirando a roupa pouco a pouco até ficarem nus por completo. Ele a pôs deitada sobre as roupas e beijou seu corpo parte por parte. De onde eu estava dava para ver perfeitamente, mas não os detalhes. Lembrei-me de um binóculos que sempre carrego comigo, o qual não tinha usado desde quando o comprei, mas esta seria uma ótimo estréia. Daí, consegui ver tudo, eu era um verdadeiro vouyer. Ele parou sobre os seios dela e os chupava como uma criança mama em sua mãe; os seios dela eram generosos, bem fartos, ele os teve como um parque de diversões, afoito ele queria os dois ao mesmo tempo, mas como tinha apenas uma boca, não os alcançava simultaneamente. Eu não ouvia os sons, porém olhando para o rosto dela, percebi que ela gemia suavemente a cada mordida de seu amante. Enquanto ele brincava com lindos mamilos, ela ora mexia nos cabelos dele ora apertava suas costas. E o rapaz foi descendo mais um pouco, chegou até a barriga onde deu mais beijos, ao umbigo e enfim ao seu único destino, no monte de Vênus sua deusa.

O menino pôs sua cabeça entre as pernas de sua namorada e sua língua fez um trabalho perfeito, pois a menina dava gritos de paixão. Ela ofegante não sabia onde por a mão, levantava e abaixava os braços, a cabeça ia de um lado para o outro, as pernas tremiam e o garoto não parava nem que os pegassem em flagrante. Ele levantou por alguns segundos para pegar fôlego, mas ela queria mais e meteu a cabeça do rapaz por entre as pernas e ia apertando contra sua vagina. O rapaz foi obrigado a obedecer, pois também queria continuar as carícias. A garota gemia e gemia, seu corpo tremia a cada carícia feita, os gemidos aumentaram e ela amoleceu, com certeza havia chegado ao seu ápice. Sorriu para o namorado que a beijou. O rapaz estava com seu membro totalmente rijo, e pensando receber uma recompensa pelo feitio, viu a menina pular na lagoa da cachoeira. Sem o que reclamar, ela foi atrás e os dois voltaram aos beijos.

A lagoa não era funda, porque eles depois de mergulhar, ficaram de pé com a água na altura do peito. A lagoa era formada pela queda da cachoeira era partida em duas por uma pedra, um lado era mais fraco que o outro e nele tinha uma outra pedra que servia de apoio para quem ia se banhar. E os dois foram nadando até este lado da queda. Deixando a água cair em sua cabeça, o garoto recebeu sua recompensa. A namorada meteu-se entre as pernas dele e fez a mesma coisa que ele tinha feito a ela. Com uma só bocada, engoliu todo o falo do menino. Alternava entre masturbações e chupadas, deixava o garoto louco. A menina saiba o que fazia, não era inexperiente, mais parecia profissional nessa arte da oralidade. Para não fazer o namorado ejacular antes do tempo, ela decidiu parar para então se penetrada. Em seguida ela se pôs em cima do menino e começou a fazer os movimentos necessários para atingir seu prazer. Enquanto ela se movimentava, ele apertava suas nádegas ajudando-a.

A água benzia os amantes em seu momento de prazer. A natureza também estava em êxtase com os namorados. Cansada de movimentar-se, a garota mudou de posição. Agora ele se pôs por cima dela e introduzindo seu órgão arrancava gritos da menina. Não demorou muito para que ele ejaculasse, creio que ela ajudou muito com sua oralidade. Rapidamente ele retirou seu membro e ela fez um sinal dizendo que queria na boca. Ele então cumpriu a mandato e depositou seu néctar no bico do seu beija-flor. Ela ainda pôs a boca na flor para sugar o que lá restava, parecia querer mais, porém não havia mais nada ali. Cuspiu e lavou a boca. Após copularem, voltaram para a lagoa. Brincavam como crianças.

Os dois boiavam, jogavam água um no outro, nadavam e voltaram a se beijar. Os beijos ardentes de novo. Ela novamente se pôs a gemer, eles por outra vez se amavam. Era um casal lindo, tinham tudo para dar certo. Acabado sexo, voltaram e puseram a roupa. De súbito ele olhou para o outro lado e avistou meu carro e eu escondido. As margens da cachoeira eram de mais ou menos trinta metros, mas dava para perceber o que tinha no outro lado. Foi o que aconteceu. Ele ficou assustado e ela sorriu como se já tivesse percebido. Eu liguei o carro e saí, voltei para estrada.

- Nada mais sei sobre o casal, só os vi naquele dia e naquele momento.

11 de jul. de 2010

O Celular

Havia ido ao trabalho como fazia todas as manhãs. Entrou no banco seu local de trabalho, arrumou todas as suas coisas e se preparava para o atendimento ao público. E assim foi o dia dela. Era chegada a hora do almoço e como todo o dia era de praxe, saiu para almoçar no mesmo restaurante de sempre. O dia parecia como qualquer outro dia, a famosa rotina. Sentou-se com seu prato trivial, almoçou, perdeu alguns minutos, pagou a conta e saiu de volta ao trabalho. Tudo corria bem até que percebeu que estava sendo seguida por dois rapazes nada amigáveis. “Ai meu Deus! O que eu faço?” – pensou assustada. O celular estava seguro em sua mão e a bolsa agarrada ao corpo. “Eles vão roubar meu celular!” – pensou mais assustada ainda. Uma luz surgiu em sua cabeça e uma idéia louca, mas que a salvaria do roubo. Colocar o celular por dentro de calça, ou seja, escondê-lo na calcinha. Mas como se daria isso? Tentou despistá-los quando entrou em uma loja de cosméticos, com uma rapidez de raposa enfiou o celular no local pensado. Aliviou-se um pouco, porém não por completo, pois os dois meliantes também pararam em frente à loja.


Cinco minutos até os rapazes irem embora. Cinco minutos para ela se encantar com os esmaltes, cremes hidratantes, etc., etc., etc.. “Bendita hora em que aqueles mal-encarados me perseguiram.” Ela de tanto passar pelo mesmo lugar, nunca havia reparado na lojinha, ou melhor, no baú do tesouro. Ficou tão vidrada que se esqueceu do horário. Pagou o que havia comprado – lógico que ela não iria embora daquela loja sem ter comprado nada – e voltou ao trabalho. Aliviada por não ser roubada e feliz pelo empreendimento, esqueceu-se do celular no tal lugar.

A outra metade do dia começara, e tudo como sempre. Arrumar as coisas e ir até o guichê, atender os clientes até o horário ou enquanto houver gente no recinto. E o celular ainda permanecia lá. Mas como alguém não sentiria um incômodo que um celular pode causar justo naquele lugar? Simples, é a rotina. Como essa tal rotina mata qualquer ser humano. Porém, aquele era o dia do quebra-rotina. Primeiro a loja de cosméticos antes obscura, agora às claras, depois algo nunca imaginado. O telefone toca. É alguém, mas quem? Não podia saber. Não havia possibilidades. O celular estava no famoso vibra-call e seu aparelho moderno era daqueles que vibrava mais que torcida em final de campeonato. Um susto, um constrangimento, um arrepio, um gemido. Era excitação.

Como aquilo poderia acontecer? Não era para acontecer, nunca haveria de acontecer. Era o quebra-rotina. Já não era celular, era um vibrador que de tanto tremer desceu para o clitóris e ia vibrando cada vez mais. Ela estava louca de desejo, agarrou-se à mesa, contorcia-se e gemia. A pessoa que ligou, insistiu três vezes seguidas. Essa foi a sua derrota. Seu corpo estremeceu, o gemido aumentou, ela entrou em êxtase profundo e teve um orgasmo ali mesmo sentada na cadeira do guichê. O banco estava lotado e ninguém conseguia entender nada. Nesta hora vários paparazzi apareceram com sua câmera portátil ligada e sem crédito nenhum para dar um telefonema se quer, filmaram tudo e riam de perder o fôlego. Ela se recompôs e com muita vergonha saiu correndo desesperada para o banheiro. “Como pude ser tão tola a ponto de esquecer-me do celular.” – ela pensou martirizando-se, “o meu emprego, minha reputação?”, não havia resposta aparente. Foi dispensada pelo seu chefe, pois não havia mais condições de trabalhar. Era o quebra-rotina. Este dia ficaria guardado na memória.

Chegou a sua casa, tomou um banho, chorou, bateu-se, navegou na internet e... “Orgasmo no Banco” era o título do vídeo com mais de trezentos acessos em menos de uma hora. Sua vida não seria mais a mesma, mas pelo menos não haveria mais rotina.

22 de mai. de 2010

Vida Bandida

Era uma criatura sem vida. Não fazia questão de prever o futuro até porque não tinha futuro, o passado era horrível e o presente não passava de mera conseqüência do tempo. Exercia uma das profissões mais antiga e muito execrada, a prostituição. Desde menina era a única coisa que sabia fazer bem, pois era filha de cafetão com uma de suas “moçinhas”. Morria de inveja das garotas de alta classe, pois sabia que nunca chegaria ao patamar de uma delas. Nenhum bar a queria, todos sempre a rejeitaram justamente por causa da fama de seus pais. Apesar de não vê-los desde os quinze anos, a sombra da tal fama assombrava o seu presente. As esquinas e rodovias eram seus palcos de apresentação. E ela pegava cada sujeito que dava nojo da vida que não era vida. Mas... era a vida.


Sem muitas perspectivas de nada, ela resolveu relatar alguns dos seus horripilantes encontros. Um deles será reproduzido a todos.



18 de abril de 1996, quinta-feira, dia normal de trabalho. Como sempre não consegui nada satisfatório. Foram duas fodas rápidas de quinze reais cada, três boquetes por dez reais cada, um misarável que achava que buceta custa sete reais. A única coisa diferente foi um filho da puta que arregaçou meu cú. Eu estava na esquina que costumo ficar, já estava tarde e não estava aparecendo mais ninguém. Quando eu estava saindo do posto me apareceu um homem querendo programa, eu aceitei, estava precisando de dinheiro mesmo. Ele perguntou se eu tinha local, daí eu levei ele até meu apartamento que ficava alguns minutos dali onde estávamos. Enquanto íamos andando, eu perguntei a ele o que ele queria, ele me respondeu que queria tudo e pagava bem. O homem não era lá aquelas coisas, mas tava pagando e até que num cheirava mal. Aparentava ser casado e de meia idade. Mas, eu num queria saber nada da vida dele, ele que se fodesse com os seus problemas. Chegamos no apartamento e comecei a tirar minha roupa, ajoelhei para fazer um boquete nele. Ele tirou as calças a apareceu um piru enorme, devia ter uns trinta centímetros, e era grosso também. O piru do cara era uma cobra sucuri. Me assustei mas fui colocando a boca, pois esse era meu trabalho. O cacete não cabia na minha boca de tão grosso que era, o jeito era lamber a cabeçorra, os lados do piruzão e as bolas que também eram grandes. O sujeito me pegou pelo braço e disse que não queria boquete não, ele queria outra coisa. Me colocou de quatro e foi enfiando a jeba na minha buceta. Minha buceta não era mais apertada, mas o pau do cara era muito grande e entrou me arrebentando. Eu não gemia, eu gritava, e o cara metia com força. Que desgraça. De repente ele parou e eu me aliviei, mas ele enfiou de novo só que no meu cú. Meu cú era apertado, porque eu não acostumava fazer programas com anal. O viado nem me perguntou se eu queria, ele foi metendo aquela desgraça grande no meu cuzinho. Era uma dor horrível. Ele não parava por nada. Meu cú estava pegando fogo e doendo muito. Parecia que eu estava sendo partida ao meio. Dez minutos que pareceram trinta anos. O filho da puta tirou o pau o gozou nas minhas costas, parecia uma mangueira, fez até barulho quando saía e batia nas minhas costas. No final eu estava jogada nua na cama com o cú doendo, ele perguntou quanto foi, eu nem tive reação, ele tirou duas notas de cinqüenta do bolso e botou na penteadeira. Acabei a noite com cem reais e o cú aberto.

19 de mai. de 2010

A Recepcionista

É impressionante como não conseguimos refrear nossos desejos sexuais. Podemos não transparecer, mas por dentro uma alma devassa grita alto possuindo a mente e os sentidos. Ninguém escapa deste desejo desenfreado de tomar ou de ser tomado por alguém, principalmente quando nos deparamos com uma pessoa que se enquadra no perfil que nos atrai sexualmente. Cada pessoa tem sim seu fetiche, pode este ser comum como a de homens gostarem de bundas, mas são os individuais que mais nos descontrolam.


Um conjunto de pequenas atitudes dá a pessoa desejada um destaque das demais que se encontram no recinto. A mordida no doce, o jeito de andar, a maneira de passar a mão no cabelo, o sorriso, a andar, o olhar, etc.. Cada coisa feita na hora certa parece aumentar os seios, as pernas, a bunda, o peitoral, a boca, demarca o órgão sexual levando o desejador despir o desejado imaginando o corpo nu.

Outro fator que nos motiva sexualmente são os clichês. Mesmo aos mais inovadores que se imaginam em lugares impossíveis e diferentes, a estes o clichê sempre é o ponto de partida. Quem nunca se pegou imaginando com uma enfermeira ou um médico, policial, empregada libertina, bombeiro, professor ou professora? Sempre nos refugiamos nos clichês. E comigo não foi diferente. Todos os pontos acima abordados vieram de uma só vez num dia em que eu estava desprevenido e desesperado.

Havia um parente que se encontrava em estado grave no hospital da cidade. Estava entre a vida e a morte. Toda a família estava abalada e todos os olhos estavam voltados àquela situação. Todos haviam parado suas atividades diárias e ido ao hospital para saber notícias. Também fui, pois era um parente próximo. Encontrei a todos e ao saber do risco que meu parente corria, fiquei sem chão, pois ele era muito querido por mim. Havíamos crescido juntos e compartilhávamos de muitas peraltices. Refugiei-me num canto da recepção para refletir sobre a vida, nestas horas a filosofia sobre a vida e a morte sempre vem à tona. Olhar vago e pensamento longe e eu permaneci sentado afastado de todos. Não havia nada de pretensioso na minha cabeça até que senti uma mão no meu ombro. Um toque feminino e suave. Achei que estava delirando, mas não, era verdade. Uma moça em pé com a mão no meu ombro. Disse-me que a visita já havia começado. Era a recepcionista do hospital que veio me dar o aviso, pois eu era o único da família que estava na recepção, os demais estavam no lado de fora. Ainda enternecido fiquei alguns segundos sentado, depois me levantei e fui avisá-los. Só podiam subir três pessoas para a visita. Logicamente os pais do paciente e mais uma pessoa. Elegeram-me a terceira, porém não quis subir dando lugar a minha mãe. Logo após que eles subiram, eu retornei ao meu lugar de introspecção. E assim permaneci durante longo tempo.

Corri o olho pela recepção e avistei a moça que havia me avisado da visita. Olhei para ela sem nenhuma pretensão, apenas para reconhecê-la, já que não havia visto e só ouvido a ela. Em meio a minha tristeza o seu sorriso resplandecia, ela conversava com outra recepcionista e era algo interessante visto que não paravam de rir. Meu olhar se fixou nela tanto que eu não conseguia focar outra coisa a não ser seu semblante. De onde eu estava dava apenas para ver os ombros e a cabeça, mas já era grande coisa. Ela era muito linda e se encaixava no meu perfil de mulher perfeita. Cabelos castanhos, ondulados e longos, olhos castanhos, pelo seu ombro podia se notar que ela não era mirrada e lânguida, mas sim forte e robusta, era um típico perfil atlético; quando ela se levantou percebi que tinha uma altura média, vi seu tronco por completo, tinha os seios médios, nem fartos nem pequenos, seus braços demonstravam que ela freqüentava academia, pois eram firmes e torneados. Para mim tudo o que havia visto já era o bastante para achá-la perfeita. Queria abordá-la, mas não sabia como. A visita havia acabado e então fui para casa. E a cabeça não parava de pensar na recepcionista. Queria vê-la novamente.

Passados três dias, voltei ao hospital e por sorte era o plantão dela. Não havia calculado o dia certo, até porque nem saberia qual era. Posso dizer que dei uma sorte lotérica. Não queria deixar passar outro dia sem ao menos saber seu nome. Como da outra vez já, havia gente na minha frente para visitar o parente internado, e por mais um dia fiquei de fora esperando apenas notícias. Mas minha intenção era outra. Como alguém desinformado, acheguei-me até a recepcionista perguntando algo sobre o funcionamento das visitas. Ela me respondeu todas as perguntas, e enquanto ela falava, eu a observava por inteiro e contornava seu corpo com o meu olhar. Logo olhei para os dedos e não vi nenhuma aliança, isto me aliviou e me deu mais impulsão para uma abordagem pueril. Aproveitei para lançar uma espécie de cantada elogiosa, de forma inocente e “despretensiosa”. Ela apenas sorriu dizendo obrigada. Dentro de mim os hormônios estavam efervescendo. As cantadas fluíam dentro da minha cabeça como versos para um poeta. Mas, nada disse e conservei-me calado só observando-a. Eu não conseguia proferir nenhuma palavra sequer e permanecia olhando a moça e desejando-a ardentemente. Até que ela me perguntou se havia mais alguma coisa, eu disse que sim, perguntei a ela qual era a sua escala, pois só viria nos dias em ela estivesse de plantão. Meio embaraçada me respondeu que era um dia de trabalho e dois de folga, e sempre no mesmo horário, ou seja, à noite. Rapidamente marquei no calendário todos os dias em que a encontraria ali. Enquanto eu me virava para sair ela me pergunta o porquê eu queria saber o seu plantão. Respondi dizendo que era só para vê-la.

Esperei ansioso por outra visita ao hospital. Eu que nunca gostei de hospital, passei a amá-lo, pelo menos a recepcionista do hospital. E sobre meu parente, ele estava bem. Já estava no quarto e se recuperando rápido. E ao saber que ele logo sairia do hospital, corri em tentar conquistar a recepcionista. Chegado o dia do plantão dela, eu fui ao hospital uma hora antes de horário de visita. Aproximei-me da bancada e me identifiquei, para minha surpresa ela já tinha gravado o meu nome. Ela sorria para mim como se estivesse me dizendo algo, mas eu não conseguia decifrar. Ela me perguntou qual era o motivo de eu estar tão cedo já que a visita era só daqui à uma hora. Respondi que era só para vê-la por mais tempo, pois ela era o que me matinha firme visto que a situação era delicada. A enfermidade do meu parente veio a calhar para a desculpa esfarrapada que eu dei. Se ela notou, não sei, mas ela gostou da resposta. Daí então nós começamos conversar sobre tudo o que vinha a cabeça. Por fim pedi seu telefone, marcamos o dia e o local para sairmos e nos conhecermos melhor. Até ai tudo certo e correndo bem como eu queria e esperava. Só não contava com uma surpresa.

Ainda havia bastante tempo para a visita começar. Continuávamos conversando e ela me pediu para ajudá-la a pegar uns materiais numa sala no corredor ao lado da recepção. Confesso não ter entendido tal convite sendo que havia outros funcionários para tal serviço. Mas mesmo assim eu fui com ela. Andamos pouco até chegar ao local. Era um quartinho de quase quatro metros quadrados; havia muitos papéis, rolos, bobinas, vasilhas, materiais de papelaria em geral. O quarto era bem iluminado e fresco. Ela pegou alguns papéis e os pôs em meus braços. Vendo o esforço que eu fazia por causa do peso dos papéis, ela apalpou os meus braços dizendo que eu era um homem de braços firmes e ela adorava homens assim. E continuou dizendo que homens assim mexiam com seus ânimos, deixando-a excitada. Eu parado em frente à porta fiquei alguns segundos sem reação, mas logo a empurrei para dentro e tranquei a porta do quartinho. Joguei os papéis no chão, fui logo a agarrando pela cintura e beijando-lhe a boca e o pescoço, passando a mão por entre os cabelos e a outra nas ancas firmes. Ela esbaforida foi ao mesmo tempo se esquivando e se deixando beijar. A essa altura eu já tinha desabotoado sua blusa e ia desabotoando o sutiã, mas ela não quis mais e por um infortúnio chamaram pelo seu nome. Então ela se recompôs e voltamos para a recepção. Ela atordoada e eu alucinado querendo terminar o que tinha começado. Já era a hora da visita. Peguei meu crachá e subi. Contei tudo ao meu parente que riu querendo mais notícias da tal moça. Terminei minha visita, fui até a bancada da recepção entregar meu crachá, despi-me dizendo que aquilo o que ela fez não se faz com ninguém, ela me respondeu que teria muito mais na hora certa. Esperei até o encontro.

Realmente ela não mentiu, deu-me tudo o que eu merecia após a frustrada tentativa no hospital. Deleitamos-nos por diversas vezes. Meu parente havia saído do hospital, mas não deixei de visitar a recepcionista no hospital. O quarto? Foi testemunha de algumas perversões.

9 de mai. de 2010

O Destino

Nunca nada me impediu de fazer aquilo que queria fazer. Bastava a idéia surgir na cabeça que logo era posta em ação. Nem meus dezessete anos me impedem de sair e me divertir. Sempre consigo entrar lugares que deveria ter no mínimo dezoito. Eu sempre dava meu jeitinho. Também, tive a quem puxar. Minha mãe é extrovertida e pra-frente igual a mim. Em suas histórias, ela conta que fugia quando meus avôs a prendiam no quarto. De tudo o que faço, a coisa mais gostosa é o sexo. Este é o prazer da qual não abro mão nem por pena de morte. Desde quando descobri o quanto o sexo é bom, jamais o deixei de lado. Seja com um conhecido ou desconhecido, seja com os mais novos ou mais velhos que eu. O importante é fazer sexo.


Apesar de me auto-intitular ninfomaníaca, eu não me comporto como tal. Não provoco, e nem me atiro em cima de nenhum homem. Certo que alguns homens me dão vontade de fazer isso. Mas, me seguro e me comporto, pois ninguém tem nada a ver com minha vida e por isso não dou motivo para intromissões. A princípio sou carinhosa e meiga, se valer a pena me jogo de braços abertos ao prazer. Sou ninfomaníaca, mas não promíscua.

As férias escolares era o período que eu mais gostava, pois eu podia me esbaldar sem ter que acordar cedo em dia nenhum. Em uma das minhas saídas, eu conheci um rapaz mais velho que eu. Não era lindo, muito menos um deus grego. Porém, seu jeito de me olhar, de dançar, de paquerar, e até de beber o seu drink, me fizeram ter um olhar completamente diferente da primeira impressão. Ele não parava de me olhar. Eu retribuía com sorrisinhos pueris, mas com o corpo pegando fogo. Ele me comia com os olhos, e eu adorava. No começo me fiz de difícil, mas logo fui me soltando aos poucos, e ele não parava de me olhar. Conversei com algumas amigas que me incentivaram a dar uma chance ao rapaz. Sua aparência era de uns sete anos mais velhos que eu. No entanto, como havia dito idade não me impedia de nada. Depois de alguns minutos de paquera, ele veio até a mim e puxou conversa. Não demorou muito para ele me conquistar. Ele usou as palavras certas, e até parecia que me conhecia. Demos longos beijos e a noite foi esquentando. Já me encontrava no ponto certo e senti que ele também queria. Combinamos de passar o resto da noite no apartamento dele. Então fomos.

Dentro do carro dele, ele me perguntou meio sem graça a minha idade. Disse que tinha rosto de menina. Tive que mentir a idade em dois anos a mais, de dezessete para dezenove. Ele riu como se tivesse adivinhado, mas não sabia que tinha errado. Com certeza se eu tivesse dito minha idade verdadeira, ele teria me dispensado. Enquanto íamos para seu apartamento, a conversa foi esquentando até o ponto de ele começar a me apalpar. Primeiro foram às coxas, depois os seios. E eu vagarosamente masturbá-lo. Ele ia me masturbando também. Seus dedos entravam a saiam de minha vagina que já estava molhada, e eu soltava pequenos gemidos.

Chegamos então em seu apartamento. Ele estacionou o carro, descemos e entramos no elevador. Sétimo andar era onde ele morava. À medida que o elevador ia subindo, nós nos agarrávamos e nos apalpávamos. Ele tinha uma fome de sexo inenarrável. Tanto que queria penetrar-me ali mesmo no elevador. Eu disse para esperar, pois a noite seria longa e a das melhores. Andávamos pelo corredor e íamos aos beijos. Ele abriu a porta, foi tirando minha blusa e eu suas calças. Abaixei-me e engoli todo o seu membro. Alternando entre chupadas e lambidas e masturbações. Ele gemia como se estivesse em transe. Sem conseguir segurar, ele jorrou seu néctar em minha boca e rosto. Seu líquido espesso e quente escorria pela minha face até meus seios e barriga. Limpei-me com um pano qualquer e pedi para que ele fizesse em mim o mesmo que eu fiz com ele. Que ele me levasse ao orgasmo apenas com a sua língua.

Nisso jogou-me no sofá e rapidamente encaixou sua cabeça entre minas coxas. Sua língua parecia veludo. Suas linguadas me faziam cócegas e me faziam tremer o espírito. Minha boca salivava enquanto minha vagina ia sendo acariciada. Era como um cão bebendo água, e com muita sede. Sua língua não parava, passava em todas as partes possíveis e impossíveis. Desde cima até embaixo, lambia até as virilhas. Com todas essas lambidas, não difícil me levar ao orgasmo. E assim como ele, eu jorrei como um chafariz por toda a sua face. E ele todo lambuzado, foi me beijando as coxas, a barriga, os seios. Dava mordidas seguidas de beijos. Chegando seu membro rijo até minha vagina, penetrou com veemência. As estocadas eram firmes como se estivesse fincando uma estaca no chão. Minhas pernas fraquejavam, meu corpo arrepiava, meu espírito fumegava. Um frio me subia do colo até o peito. Nunca havia sentido aquilo antes. Parecia a primeira vez. Suas mãos corriam meu corpo enquanto ele me penetrava.

Pediu-me para mudar de posição, e eu aceitei. Pôs-me de quatro, começou as estocadas bem devagar e depois foi aumentando a rapidez e logicamente a força. Achava que ele queria adentrar em mim não só com o seu falo, mas com o corpo todo. E eu confesso que queria realmente que entrasse em mim. Suas mãos em meu ombro me forçavam para trás e suas investidas se tornaram mais fortes ainda.

A noite foi inesquecível. Fiquei ruminando os fatos por todas as férias. Não consegui repetir com nenhum outro rapaz o que aquele homem me fizera. Foi uma transição, antes eu era menina, agora sou mulher. Corri por todos os lugares para ver se o encontrava outra vez, e ter, viver, sofrer tudo novamente. Não o encontrei em lugar nenhum. Infelizmente fiquei apaixonada por um homem que nem lembrava o nome. O final das férias foi desanimado, não se consegui me envolver com mais ninguém. As aulas voltaram, e na primeira aula levei um imenso susto. O que era paixão tornou-se angústia, medo e revolta. O tal homem seria meu professor.

3 de mai. de 2010

25 de abr. de 2010

Desejo Perigoso

Queria ser tomada a força, mas nunca nenhum dos meus namorados me fez isso. Meu marido nem pensa em me atacar desprevenida e me comer toda. Fico imaginando ele vindo por de trás de mim enquanto lavo a louça; daí ele me arrancar à roupa em dois movimentos, me arrebitar a bunda e entrar com toda a força. Mas, ele só quer sexo na cama e numa posição só. Eu quero mais do que isso. Sinto me ardendo por dentro, é um estado febril insaciável.


Procurei isso durante toda a minha vida. Namorei muito. Traí por diversas vezes. E continuo traindo. Porém, ainda não encontrei quem me tome como quero. Todos queriam me tratar com uma lady. Acho que até as ladies gostam, ás vezes, de algo libidinoso e depravado. Apesar de amar meu esposo e ser eternamente apaixonada, confesso tê-lo traído e ainda traí-lo em busca da saciedade desta perversão. E infelizmente, por mais safado que seja este atual amante, ele ainda não conseguiu realizar meu fetiche.

Mesmo transando de duas a três vezes por dia, antes de dormir eu me masturbo imaginando ser quase estuprada. E em momentos de devaneios de altíssimo gozo, eu me estapeio a face e tenho um orgasmo inebriante. Já me imaginei sendo estuprada por quatro homens, ou sendo atacada por um colega de trabalho na subida do elevador. E sempre me pego tendo sonhos acordada. Meu tesão me domina e eu não consigo me controlar. Todas as minhas conversas ou começam com o tema sexo ou terminam com o mesmo. Afogo-me dentro de mim para buscar uma explicação para tal volúpia, mas é um mergulho em vão, pois logo me vejo sonhando sendo bravamente comida por um homem.

Terminei com meu amante, porque não havia mais clima e nem clímax entre nós dois. Contei ao meu marido o meu fetiche na esperança de ele querer realizá-lo. Tudo em vão. Meu esposo disse que nunca faria tal coisa. Segundo ele, eu não merecia esse tipo de abordagem e não era do gênero dele. Na hora pensei em contar sobre as traições, daí talvez ele me bateria e eu tiraria minha roupa para ele me tomar com raiva. No entanto, sei que ele não acreditaria, e se acreditasse, choraria como criança. Já estava ficando frustrada e quase louca, de tesão.

Encontrava-me tão suscetível que a qualquer momento ou situação de risco de estupro me excitava. Certo dia, atrasada para o trabalho e sem lugar para estacionar o carro, eu só consegui estacionar ao lado de um terreno baldio a cinqüenta metros da empresa. Andei bastante até chegar lá. Durante o dia o terreno não oferecia perigo, mas a noite houve notícias de sequestro relâmpago e/ou roubo de carros. Eu saia por volta de sete horas e já estava tudo escuro. Na hora de voltar para casa, fui até o carro com muito medo de ser atacada, mas até que não seria má idéia, já que estava tão suscetível a qualquer abordagem violenta. Entrei no carro rapidamente e nada aconteceu. É...foi bom por um lado, mas...por outro. A caminho de casa parei em um semáforo e de repente fui abordada por dois homens armados. Anunciaram o sequestro, pediram para eu seguir normalmente, pois eles não fariam nada comigo. Eles me indicaram o local onde queriam que eu parasse para sacar meu dinheiro. Um estava sentado do leu lado apontando a arma para minha barriga, o outro atrás de mim com a arma do outro lado da barriga. O meu “carona” começou a fazer provocações, e insinuou ao outro uma hipótese de estupro. Confesso que isso me deu tesão e me deixou completamente alucinada. O de trás apalpou meu seio esquerdo e o da frente pôs a mão no meu joelho. Será que meu fetiche seria realizado. Esbocei uma reação de medo, pois sabia que assim eles ficariam com mais tesão. Paramos então no destino. Um banco vinte e quatro horas num lugar ermo da cidade. Os dois desceram do carro comigo e me conduziram até ao caixa eletrônico. Disse a eles para não me machucarem, com um tom de extremo medo, porém com a alma maquiavélica. Eles me mandaram calar a boca se não me matariam ali mesmo.

A libertinagem em mim era maior que o medo. Tomava conta de todo o meu ser. Queria ser estuprada na rua mesmo ou em qualquer outro lugar. Terminado o saque, entramos no carro e seguimos em frente. A estrada em que seguíamos era deserta, um lugar perfeito para um estupro, um lugar ideal para meu desejo. Não me sustentando, agarrei o falo do carona ao lado. Ele se assustou e disse que mais uma daquelas, me mataria sem dó. Vir-me-ei para ele dizendo que queria ser comida com violência. Surpresos, eles disseram que eu era uma madame muito assanhada. E estavam prontos para o tal desejo. Fui logo parando o carro na mata e retirando a roupa. O carona de trás saiu, abriu minha porta e arrancando minha saia pôs a cabeça entre minhas coxas chupando-me. O carona do lado enfiou a boca em meus seios e mordendo os bicos eriçados. Pronto, meu desejo estava sendo realizado. Pus-me logo de quatro sobre o banco virando a nádega para o de fora e engolindo o falo do ao lado. Quando o homem ia penetrar-me a polícia apareceu e os dois fugiram.

Frustrei-me com a polícia. Por que eles aparecem sempre na hora errada? Foram até meu carro perguntando-me o que havia acontecido. Para não me encrencar, disse que estava sendo estuprada por dois marginais. Ainda estava despida. Percebi que os dois policiais olhavam-me com desejo ardente. Estavam prontos a me comer. Olhei-os mais uma vez, só que desta vez com cara de safada. Pus-me, então, a explicar todo o fato e também meu fetiche. Foi quando que de súbito senti um grosso objeto adentrar minha vagina. Era um cassetete. Um dos guardas viera por trás e me bolinou. Gemi como uma vagabunda. Pedi mais. Os dois terminaram o que os bandidos começaram. Enfim, fui violentada por bandidos e policiais. Contudo, me deu vontade de repetira dose. E assim deixava meu carro sempre no mesmo lugar.

28 de mar. de 2010

Assédio da Ilusão

A nossa mente é de fato muito traiçoeira. Às vezes não dominamos os pensamentos, e estes nos pegam e nos levam a lugares que nunca estivemos. O pior é quando a mente cria uma situação inusitada e inesperada. Enquanto a mente vai criando um filme, o nosso corpo fica imóvel e a gente com a cara de bobo, suspirando e viajando.




De repente senti uma mão correndo pelas minhas costas, e outra apertando minhas nádegas. Tentei olhar para trás, mas a mão que estava nas costas parou nos meus seios e um corpo másculo se encostou ao meu. As mãos corriam por todo meu corpo, uma boca beijava meu pescoço e um falo enorme encaixava-se no vão das minhas nádegas. Dois braços fortes me prendiam a este corpo desconhecido. Todas as vezes que tentei olhar para trás e ver o rosto do tarado não consegui, pois os braços me seguravam cada vez mais forte. Tentei gritar e a voz não saía, a volúpia tomou-me por inteira e me deixei levar pela situação.

O desconhecido começou a desabotoar minha blusa e depois meu sutiã me deixando seminua apenas com a calça. As mãos fortes seguraram firmemente meus seios. E elas encaixavam-se perfeitamente neles e a mão os apalpava freneticamente. O membro do desconhecido encostava-se a mim e eu sentia-me mais excitada, e queria que a penetração ocorresse logo, sem demora. Foi então que o corpo se afastou do meu. Achando que havia acabado naquele instante, fui surpreendida quando uma das mãos entrou por dentro das minhas coxas, e por cima da calça mesmo a mão ia apalpando meu clitóris e minha bunda. Neste instante gemi baixinho e quase tive um orgasmo. Apoiei-me na minha mesa para não desequilibrar e cair.

Querendo que o assédio chegasse ao fim, eu mesma tirei minha calça e a calcinha para que ocorresse logo a penetração. A situação era tão prazerosa que eu retirei a calça sem querer olhar para trás e ver quem era o desconhecido. Pus-me de bruços sobre a mesa empinando a bunda. Para meu prazer, não demorou muito para que o desconhecido penetrasse, e com toda a força. Seu membro era realmente grande e sentir todo aquele tamanho foi prazeroso e doloroso, mas o prazer foi maior.

Desabei sobre a mesa e o homem não parava. E não parecia que ele iria ejacular com facilidade, e isso me animou. Ele penetrava com sagacidade, como se eu fosse a última mulher do mundo. Não parava um segundo sequer, com muita habilidade ele me levou ao orgasmo. O seu membro não saia da minha vagina de jeito nenhum. Tarado não só tinha um pênis grande, mas sabia como usá-lo muito bem. E num rápido instante ele retirou o falo da minha vagina e foi penetrando meu ânus. Senti uma dor insuportável, sendo que aquela era a primeira vez que fazia sexo anal. Comecei a lacrimejar, e o orifício que era fechado, logo foi se adaptando a grossura do pênis. Depois de algumas encaixadas a dor deu lugar ao prazer. Daí mais uma vez me deixei levar pela situação. Por fim ele ejaculou jatos espessos sobre minhas costas. O líquido deixou-me toda melada e o assédio havia terminado.

A curiosidade me consumia, queria saber quem fora o tarado que me molestou em pleno local de serviço. Seria algum colega de trabalho? Seria o chefe? Ou um estuprador qualquer? Quando me virei para descobrir quem era, o telefone da minha mesa tocou e eu acordei...foi tudo um sonho, nada fora real. A minha mente me pregara uma peça. Mas, a vontade de ser penetrada daquela forma persistiu ao longo do dia.

22 de mar. de 2010

Surpresas

Às vezes parece que o mundo inteiro conspira contra nós. Coisas ruins não param de acontecer, e ainda acontecem em curto período de tempo. Como se não bastasse perder o emprego, não concluir o estágio obrigatório da Faculdade, estar cheia de dívidas para pagar, o infeliz do meu namorado termina comigo para ficar com outra cujo romance havia três meses. Recebi todas estas noticias no começo do ano e em uma semana apenas. Tudo ia mal e piorando cada vez mais. E fechando a tampa do caixão, já fazia cinco semanas sem sexo, pois as vezes que meu namorado e eu transamos não valeram de nada. Sentia ele muito frio, sem paixão, sem vontade alguma, e durava no máximo dez minutos, isso a partir do primeiro até sua ejaculação. Depois desta ociosa relação, ela tomava banho e ia assistir TV.


Com toda essa situação eu me achava a mulher mais infeliz do mundo. Cheguei a pensar que eu não existia que era um ET perdido na Terra. Nada me parecia interessante mais. Não tinha ânimo para festas, para academia, para namoro, para sexo; tudo me parecia sem graça. Minha vida era distribuir currículos pela manhã, ir à faculdade à noite e voltar para casa. A amiga que dividia as despesas do apartamento comigo me dava conselhos e me animava para sair nos fins de semana, mas mesmo saindo não achava graça nenhuma naquilo. O que me deixava mais deprimida era que não recebia nenhuma cantada ao longo da noite.

Quando eu ia dormir já cansada e com tanto acúmulo de problemas a resolver, eu me masturbava para me sentir mais aliviada. Era como uma anestesia geral, não me lembrava de nada por alguns minutos. Esquecia-me de mim mesma, sentia-me no céu. Porém, quando acabava, eu ia dormir sozinha por mais uma noite. E isso se repetiu por seis longos meses. Até quando decidi que precisava de mudanças e muitas mudanças. Um dos problemas eu já havia resolvido, o estágio obrigatório já estava concluído e eu estava pronta para a formatura, só faltava um emprego decente para ganhar decentemente e pagar as dívidas. Isso eu resolveria sozinha, mas para o sexo de outra pessoa, pois sozinha já não dava mais. Decidi renovar minhas lingeries todas, nada se coisa velha. Passei ir à praia, porque já estava ficando amarela, precisava me bronzear. Comprei também roupas novas, mas nada muito caro e extravagante, apenas para me sentir bem comigo mesma, coisas de mulher. A partir daí já me olhava no espelho com outros olhos, e passei a receber cantadas. Mas faltava o sexo.

Na sala em que eu estudava havia um rapaz com quem eu conversava e que tinha mais contato do que as outras pessoas. Ele era meio calado, tímido, introvertido e não dava em cima de nenhuma menina da Faculdade, muito menos de mim. Ele era “bonitinho”, não tinha uma beleza física como um galã de novela, mas era bonitinho. Nas aulas enquanto nós conversávamos, eu o imaginava nu, ou se ele era bom de cama, logo resolvi investir já que estava em situação perigosa. Pois ele sendo calado e reservado, com certeza não iria contar para faculdade inteira as caso desse certo ou errado. Então comecei a conversar a indagá-lo sobre sua vida sexual. Ele ficava sem graça, mas respondia a tudo o que eu perguntava. Logo, comecei a me interessar por ele, sendo que não podia me insinuar demais para não me passar por mulher oferecida, porém meus instintos falavam alto demais. Passei, então, a dar pistas de que eu estaria interessada nele, e para minha surpresa ele compreendeu rápido.

Perto da Faculdade, mais ou menos a duas quadras, havia um barzinho aonde íamos algumas vezes durante a semana. Entre uma cerveja e outra a conversa ia esquentando e eu me excitando a ponto de falar coisas que nunca disse a homem alguma. O problema era que nós morávamos muito longe um do outro, e o sexo ficava apenas na conversa e na minha cabeça. Eu passava o dia todo pensando em transar com ele, já estava mais do que na hora. Até que certo dia eu não agüentando mais disse a ele que queria muito transar, mas não sabia como. Ele me fez uma proposta intrigante, disse-me que podíamos transar ali mesmo na Faculdade. Perguntei-o se ele estava ficando louco e fiquei apavorada com a proposta, mas ele me explicou que não seria na sala em que estávamos e sim numa sala abandonada na Faculdade.

Retruquei a idéia, pois alguém poderia nos pegar e não seria nada agradável. Mais uma vez ele me surpreendeu dizendo que aquele não seria a primeira vez que ele fazia isto. Perguntei com quantas ele tinha feito antes de mim, ele me respondeu que não foi com muitas, ou melhor, que eu seria a segunda. Se a vontade de transar não fosse grande, eu o encheria de perguntas, mas isso poderia esfriar o clima, e eu não queria. Então aceitei mesmo com medo de dar errado. Deixamos nossas coisas na sala e fomos. Eu sentia uma sensação prazerosa e medrosa. Prazerosa pelo proibido e medrosa pelo mesmo motivo. Meu corpo estava em ponto de ebulição, e pronto para ser totalmente tomado em gozo.

Chegamos à sala que ele havia dito. A sala era quase escondida e ninguém ia lá, não tinha aula, era uma sala esquecida, inutilizada por ser pequena e quente. Cuidamos para ninguém nos ver, eu entre primeiro e ele ficou vigiando o corredor e entrou depois. Ao acender a luz, eu vi que a sala não estava muito limpa, tinha muitas cadeiras quebradas e jogadas nos cantos e uma mesa no centro. Perguntava-me como eu iria fazer aquilo naquele lugar, porém era uma história bem inusitada para contar. Sem muitas palavras ele, após ter fechado a porta e posto cadeiras para impedir a porta de abrir, me agarrou por trás e me beijou o pescoço. Eu me virei para ele que me beijou vorazmente me deixando mais excitada ainda, e enquanto me beijava, apertava minha bunda. Pensei como podia um rapaz tão quieto ser tão safado. Embora o contraste fosse grande, era aquilo mesmo que eu queria. Lembro-me que depois de longos beijos ele me disse que eu era muito linda e que sonhava com esse momento há muito tempo, mas não me dizia nada para não perder a amizade. Nisto eu pensei que se tivesse feito isto antes, não passaria o que passei.

Sem mais palavras ele foi me beijando e correndo a mão pelo meu corpo, passando pelas costas, bunda, seios; desabotoando minha blusa e meu sutiã. Eu me deixava tocar e ia desabotoando sua calça até por a mão no seu falo que estava endurecendo. Enquanto ele ia beijando meus seios, eu ia massageando seu membro até que ele estivesse completamente duro e daí eu comecei a masturbá-lo. Jamais tinha imaginado tal situação, e tudo aquilo me excitava ainda mais. Tomada por uma volúpia nunca tida antes, me ajoelhei e engoli seu falo como se pusesse um picolé na boca. Era a primeira vez que eu fazia sexo oral e parecia ter experiência, como uma autodidata, sem mesmo saber como fazer eu fiz sem nenhum escrúpulo, e foi muito gostoso tanto que ele quase ejaculou.

Em seguida ele me levantou, foi retirando minha calça, e encostando-me na mesa abriu minhas pernas e penetrou vorazmente. Suas estocadas foram tão fortes que tive um orgasmo repentino. Depois de ter o orgasmo, pedi para que penetrasse com mais força, e como um servo obediente ele me atendeu fazendo com que eu tivesse outro orgasmo. Nisso eu me agarrava nele a ponto de arranhá-lo, mas ele não parava. Pôs-me de costas para ele e penetrou levemente me levando a loucura e ter o terceiro orgasmo. Ninguém havia me penetrado daquele jeito; pode parecer infantil, mas eu me sentia amada de desejada naquele instante. Quando ele estava quase ejaculando, retirou seu membro e eu fui masturbando-o até que ele ejaculasse. Na hora da ejaculação, os jatos foram tão fortes que respingou em mim. Antes de nos vestir ele me deu um beijo, coisa que me ex-namorado não fazia e nem outro homem com quem tive relações sexuais. Outra vez ele me surpreendeu.

Recolocamos nossas roupas e voltamos para a sala de aula com um sorriso de orelha a orelha. Muitas outras vezes nós transamos, mas não sala da Faculdade e sim da minha casa. O emprego eu não consegui, e isso era o de menos. Talvez o que faltava na minha vida era um parceiro sexual de boa qualidade. A vida ainda não está as mil maravilhas, mas o sexo de vento em poupa.

3 de fev. de 2010

Amigos Íntimos

Nada neste mundo pode se comparar com aquilo que senti na noite em que minha amiga e eu transamos pela única vez. Foi o momento mais sublime da minha e talvez das nossas vidas. Não que éramos virgens, mas porque foi um dos momentos mais inesperado e surpreendente que tive até hoje. E este caso permaneceu guardado a sete chaves por nós dois, foi um segredo íntimo que só nós dois comungamos e hoje explicito aos leitores. Depois daquele momento nossas vidas não foram mais as mesmas e nossa amizade melhorou muito, não pelo sexo, mas sim pela confiança que conquistamos.


Aos quatorze para quinze anos eu comecei a tocar violão. Passava horas e horas dedilhando e estudando novas músicas e acordes. Era o máximo, entrava em êxtase ao passo que ia aprendendo as novidades. Eu como era muito apavorado para anunciar as coisas, saía correndo a casa desta amiga para contar-lhe tudo. Sempre fora assim. Qualquer coisa que me acontecesse, eu ia rapidamente anunciar a ela. Tínhamos uma amizade de cumplicidade, ela também me contava boa parte das coisas que lhe acontecia. Creio que algumas coisas ela preservava talvez para não se envergonhar. E era engraçada a nossa amizade, ela me ajudava com as meninas e eu a ajudava com os meninos. Depois contávamos e ríamos dos desastres.

Passados três anos desde quando comecei a tocar o violão, eu a chamei para mostrar-lhe uma nova música que eu tinha aprendido. Era uma música romântica e muito bonita. Desde quando ouvi queria tocar para alguém em especial, mas não sabia quem, daí lembrei-me dela. Enquanto eu tocava, ela admirada me olhava e sorria. Percebi uma beleza que não havia visto ainda, seus olhos brilhavam e me envolveram. Seu sorriso deixou a sua boca ainda mais bela. Ela me parecia muito diferente do que tinha visto até então, estava mais linda, mais atraente. Tudo aquilo me arrebatou e senti uma paixão por ela naquele instante. Parei de tocar de lhe dei um beijo na boca. O beijo foi rápido e longo. Rápido, pois durou apenas cinco segundos, e longo, pois foram os cincos segundos mais longos da minha vida. Voltando ao plano terrestre olhei para ela esperando qualquer reação. E para minha surpresa não houve reação alguma. Ela ficou parada sem esboçar nada, nem raiva e nem alegria. Não me segurei e dei outro beijo nela que me segurou com tanta força e excitação que a agarrei pelas costas e prolonguei o beijo. Meti uma das mãos em seus cabelos e a outra perto das nádegas dela. Senti que estava ficando excitado e meu membro endurecendo, com vergonha me afastei um pouco para não constrange-la, porém ela me deu um abraço mais forte encostando sua barriga em meu falo que a esta hora estava em sinal de alerta.

Vendo que ela não se importava com o acontecido resolvi então por minha mão dentro de sua bermuda apertando assim suas nádegas. Nesta hora estávamos de pé com o violão ao chão. O ambiente era meu quarto, nele havia a minha cama, um armário ao lado e entre a cama e o armário uma mesinha de escrivaninha. Quando eu tocava para ela, eu estava sentado na cama e ela a minha frente na cadeira da escrivaninha. Sentindo a maciez de sua bunda, resolvi por a outra mão em seus seios e assim o fiz. Eram durinhos e estavam eriçados. Ela por sua vez pôs a mão por dentro de minha bermuda massageando meu pênis. Fui aos poucos despindo a ela, e ela a mim. Quando estávamos totalmente nus, eu a olhava admirado, pois nunca havia visto ela nua. Seu corpo era perfeito e me deixou mais excitado. Lembro que me fez um comentário sobre o tamanho do meu membro, mas naquela hora em que a excitação estava no ápice eu não consegui ouvir nada. Abracei-a novamente e lhe dei um beijo voluptuoso. Esfreguei todo o seu corpo ao meu e passei a mão por todas as partes em que alcançava. Deitei-a na cama e beijei desde seus pés até sua boca, todas as partes de seu corpo foram beijadas, sem que nenhuma ficasse de fora, até sua região pélvica foi agraciada com meus beijos. E ela soltava leves gemidos de gozo profundo. Os mais privilegiados foram os seios, a estes reservei um tempo maior. Beijava-os lambendo os bicos e as auréolas que estavam arrepiadas. Seus seios me levaram a um estado de êxtase profundo que quase ejaculei precocemente.

Deitei-me sobre ela penetrando devagar e apreciando cada movimento. Sentia nossos corpos unidos não apenas pelo sexo mas também pela alma e o pensamento. Eu me sentia fora de mim parecendo estar em outra dimensão ou em qualquer lugar deste mundo, nada passava pela minha cabeça, apenas o gozo daquele momento. Ela também sentia a mesma coisa, pois me falava ao ouvido tudo o que estava sentindo. Os sentidos se misturaram numa sinestesia inenarrável. Ela me fazia feliz e eu a ela. Mudamos de posição, ela ficou por cima de cavalgando lentamente, abaixou-se e me beijou enquanto cavalgava sobre mim. Eu não conseguia me mexer, tentei apalpar seus seios ou nádegas, mas nada com êxito, eu estava em estado de gozo profundo. Quando senti que iria ejacular, avisei a ela que logo saiu de cima de mim. Sem deixar que fizesse qualquer movimento ela segurou em meu pênis masturbando-me, quando previu que iria gozar, ela pôs a boca até que eu gozasse tudo em sua boca, e depois engoliu tudo dizendo que teria uma parte de mim nela. Confesso que por uns instantes senti um enorme nojo, mas fui vencido pelo prazer e pelo sorriso de satisfação que ela me deu.

Nunca mais transamos novamente, mas nossa amizade cresceu e nosso relacionamento ficou mais consolidado. Já não guardávamos mais segredos um do outro, tudo era explicitado. Havíamos nos dado o presente mais íntimo que uma pessoa pode dar a outra: o sexo.

28 de jan. de 2010


O Troco

Quando descobriu que o cafajeste de seu namorado lhe traía por várias vezes, ela quis sumir do mapa. Sem falar com ninguém, tomou um rumo qualquer e para lugar nenhum. Só pensava em sumir e esquecer-se de tudo o que vivera até ali. Como podia um homem com palavras tão belas ser um cafajeste? Ela se perguntava enquanto andava sem rumo. Eles tinham um namoro bem firme e até pensavam em casamento, já havia cinco que estavam juntos e ela nunca desconfiou de nada. Pois, ele a tratava muito bem e nunca deixou de comparecer ou esqueceu-se de uma data sequer. O namoro era aparentemente exemplar.


Para dar o troco lhe faltava coragem. Se matar? Não, nem lhe passou pela cabeça esta hipótese. Decidiu então entrar no primeiro estabelecimento que estivesse aberto. Assim saiu correndo por uma rua movimentada, chorando e querendo sumir, até que avistou um cinema aberto. Eram dez da noite, mas a sessão estava quase vazia. Nem sequer prestou a atenção no filme em cartaz. O cinema seria um lugar perfeito para chorar sem ser importunada por olhares curiosos, mas que não nada resolveriam.

Em meio às luzes projetadas na tela, as lágrimas caíam pelo seu rosto amargurado. O filme era o de menos, não lhe importava uma cena qualquer. Se o filme era de terror ou romântico pouco importava, o que ela queria era chorar e mais nada. Decidiu parar de chorar, pois o canalha não merecia uma lágrima sequer daqueles lindos olhos. Olhando para o lado percebeu um rapaz que estava atento a cada cena do filme. Ficou admirada pelo rapaz que era um belo rapaz. Olhava o jeito de ele comer a pipoca, prestava a atenção no movimento dos lábios ao mastigar. Agora quem lhe chamara a atenção era o rapaz do cinema. Este seria um ótimo lugar para trair o safado. Não havia ninguém por perto, na sessão só havia um casal na primeira fileira, duas pessoas no canto direito e os dois no meio do cinema e na mesma fileira. Realmente ninguém os notaria caso resolvessem transar ali.

Ela corria os olhos por todo o corpo dele. Quando ele se virava, ela então disfarçava olhando a tela em frente. A cena que passava era de um casal namorados tendo sua primeira relação sexual. Aquilo a excitou e ela se via transando com o rapaz ao lado. Começou a sentir calafrios como se o rapaz a beijasse o pescoço e a nuca. Suas pernas tremiam, seu corpo ardia em chamas ao pensar que era possuída pelo desconhecido. Os seios eriçaram ficando rijos e com os bicos marcando na blusa. Mordia os lábios em êxtase e proferiu uns gemidos baixinhos. Aquele ponto sua calcinha já estava toda molhada. O rapaz a olhava enquanto ela se contorcia, achando aquilo estranho nada fez, ficava apenas alternando o olhar entre a tela e a moça ao lado.

As fortes mãos do rapaz corriam pelos braços e pelas pernas dela. Uma dentro da blusa e a outra dentro da calça. Uma apalpava os seios rijos a outra massageava o clitóris molhado. Arrancou-lhe beijos voluptuosos e ardentes; ela se via numa situação embaraçosa, pois aquilo era apenas em sonho. Porém, o devaneio não parava por ai e ela se imaginava nua de pernas abertas enquanto ele rodeava a língua pelo seu clitóris e às vezes até tentando penetrá-la com a mesma. Em seguida coloca em sua vagina o falo latejante e a faz gozar ao passo de gemer alto e todos ouvirem. Quando deu por si, envergonhada ela abaixa a cabeça, se recompõe e sai silenciosamente do recinto. Infelizmente não teve coragem de dar o troco no namorado em plena realidade e sim em sonho, mas os dias e as idéias não haviam acabado logo para tal só lhe faltava coragem.

17 de jan. de 2010

Volúpia Noturnas

A noite sempre é uma inspiração para que os desejos mais sensuais venham à tona. Seja quem for é na noite que seus desejos mais lascivos se emergem. Traição, primeira visita a motel, orgias, etc., tudo isso sempre é melhor ao silêncio profundo da noite. No quarto escuro tudo pode acontecer. E realmente acontecia. Cada noite era uma história diferente que a mocinha de família tradicional vivia.


Ela foi criada num regime de tradição profundo, daquele que sexo só depois do casamento e com apenas um homem. Só poderia sair de casa acompanhada e até determinada hora. Sob uma vigilância acirrada dos pais, ela fazia seu papel de filha exemplar durante o dia, mas a noite em seu quarto sozinha e no escuro suas fantasias mais carnais apareciam. Sonhava acordada com o grande dia em que sentiria sua apertada vagina ser penetrada por um membro rijo e latejante. Os sonhos eram tão intensos que gozava sem qualquer esforço necessário. Dentro de seu quarto ela assumia sua verdadeira identidade, de uma mulher que adora sexo.

Quando começou a perceber mudanças em seu corpo, quando os seus hormônios começaram a aflorar e seu corpo pedindo outro, ela se trancava no quarto para se deleitar com carícias. Os seios iam aumentando e a cada toque uma sensação de prazer inigualável assombrava seu corpo. Participava da igreja ativamente, quando criança ia à catequese, quando adolescente professora de catequese, quando mais crescida assumiu outras funções na igrejinha perto de casa. Contudo, a volúpia era sua amiga secreta, fiel e imaginária.

Queria sentir os meninos junto ao seu corpo. Queria ser penetrada com amor, carinho, devassidão, voracidade, ela queria ser desejada. Tinha fantasias com o padre, com os amigos de igreja, com homens da TV. Às vezes era insuportável esperar até o casamento. O que tinha de errado em fazer sexo? Essa era sua perpétua dúvida. Deveria esperar, mesmo que isso lhe doesse na alma, porém tinha seus subterfúgios noturnos. Ela até namorou, só que o menino também era tradicional e não queria pensar em sexo, isso era pecado.

Quando confessava com o padre, isto era regra em sua casa, não contava tudo para não ser mal interpretada. Ela só queria sexo e mais nada. Ser desejada não é demoníaco. Quem neste mundo não quer sentir um corpo quente encostado ao seu e se deixar levar pelos desejos carnais? Resolveu então não ir contra as tradições, mas também não matar seu desejo.

O quarto lhe proporcionava uma liberdade libidinosa da qual não teria em outro lugar. Em noites de muita excitação ela chegava a se masturbar quatro vezes com diversos devaneios, e em diversos lugares. Os dedos lhe penetravam não só a vagina, mas sim a alma que gritava por sexo. Seu corpo queimava de desejo e almejava o prazer. A excitação ia aumentando e os lugares variando. Agora era no banheiro ao banho, na sala quando não havia ninguém em casa, e até no serviço. No meio do trabalho arranjava uma saída ao banheiro e se masturbava freneticamente. Certo dia em uma missa ela viu um homem mais velho com cara de cafajeste, este homem deu um forte tesão nela, e ela não sabia se prestava a atenção na missa ou se se deleitava em pensamentos pecaminosos com o homem. Então ela resolveu sair da igreja, lembrou-se de um cômodo fazia nas dependências da igreja, subiu, verificou se não viria ninguém e se masturbou ali mesmo, pensando ser possuída pelo homem.

Seu corpo com um tesão incontrolável, sua mente num dilema e numa confusão tamanha. Não sabia se infringia as leis da tradição e dava para o primeiro homem que olhasse para sua bunda, ou se esperava o tal homem certo. Resolveu então arrumar um namorado no trabalho, pois assim conseguiria alcançar talvez seu desejo e o desejo dos pais. Conseguiu o namorado, este freqüentava a casa dela semanalmente e os pais dela começaram a confiar no sujeito. Depois que a confiança estava alicerçada era só esperar ele se prontificar a pedi-la em casamento. Mas, era cedo demais para casar, apenas seis meses de namoro, mas também era tarde demais porque eles transavam todos os dias. Se fosse por desejo dela, toda hora era pouco.

10 de jan. de 2010

Esconderijo de infância

Ninguém conseguia prevê o que se passava na cabeça daquela espevitada. Era uma menina atirada, atrevida, sem meias palavras, não media e nem queria saber das conseqüências. Com ela era assim: “Fiz e tá feito!”. Os meninos eram suas cobaias e por muitas vezes súditos. Alguns tinham medo dela, pois ela sempre aprontava com eles e incitava-os sexualmente quando estes estavam desprevenidos. Era a única menina da rua entre sete a nove meninos.

Aos sete anos enquanto os meninos só queriam brincar, ela maquinava seus ataques para as brincadeiras de esconder. Sempre se escondia acompanhada, e não importava o número de moleques. Fazia questão de se embrenhar no meio dos meninos. Quando se encontrava sozinha com apenas um, dava-lhe um susto com um beijo na boca do pirralho que sem entender nada ficava estático no esconderijo.

Quando contava catorze anos, a ingenuidade dos meninos não era a mesma dantes. Havia briga para esconder-se com ela. Mas ela era bem mais esperta que todos juntos. Queria agora apenas encontros com um garoto. Este era seu vizinho desde o nascimento. O menino a tinha como irmã, mas ela queria mais que irmandade.

Certo dia, não se sabe ao certo a idade dos dois, quando ele estava tomando banho, ela que tinha entrada liberada na casa dele, foi direto entrando e quando viu a porta do banheiro aberta e o rapaz tomando banho, ela tirou também a roupa e foi tomar banho com ele. No banho fez questão de ensaboá-lo por inteiro, e em todas as partes. E cada evolução do seu corpo, ela o mostrava. Seios, bumbum, pêlos pubianos, tudo o que crescia em seu corpo. Ela também queria vê-lo evoluir.

A brincadeira preferida dela era o esconde-esconde, e ela havia encontrado um esconderijo secreto onde ninguém conseguia descobri-la. Em mais uma brincadeira despretensiosa de esconder, ela chamou este amigo para mostrá-lo o tal esconderijo. Enquanto ele vigiava o esconderijo, ela maquinava um jeito de excitá-lo, pois já havia algum tempo em que ela o tentava com insinuações sobre sexo e virgindade. Então, ela iniciou um pretensioso carinho nas costas dele causando arrepio e susto momentâneo. Ele se vira para ela questionando a ação inesperada, ela apenas sorriu e respondeu que não era nada. Ele pediu silêncio, porque assim seriam achados.

Mesmo com a repressão dele, ela continuou as carícias, só que por outras partes do corpo. Ainda assustado com a ação dela, ele pediu para que ela parasse, mas ela não parou. Em seguida pegou a mão dele e pôs em seu seio mostrando-o como estavam durinhos e como tinham crescido desde a última vez que o mostrou. Como para ele a irmandade era maior, rapidamente retirou sua mão do seio dela. Porém, ela queria mais e muito mais. Então retirou sua blusa e seu sutiã mostrando ao vivo sua evolução.

Retirou também sua bermuda e calcinha ficando completamente nua só para mostrar como seu corpo mudara. Agarrou-o passando a mão em seu membro que começava a endurecer. Olhou para ele e sorriu cochichando em seu ouvido. Ela o pediu para ver como o seu membro estava, pois já havia um ano que não o via. Ele não conseguia esboçar qualquer reação diante daquela situação, aproveitando a situação ela abriu o zíper da calça dele, o botão da mesma e abaixando a calça e respectivamente a cueca deixando-o nu também. Admirou-se do tamanho que tomara aquele pênis que era pequeno e murcho. Confessou-se surpresa pelas proporções que havia tomado. Ela disse que ele estava quase um homem e que só precisava de uma mulher para transformá-lo em homem de verdade. Ele retribuiu dizendo que ela também já era quase mulher, calando-o ela sussurrou para que ele a fizesse mulher ali mesmo. Com esta intimação ele ficou extasiado e sem palavras.

Quando então ela se deita no chão, abre as magras pernas e o chamou para que naquele momento pudessem ser o homem e mulher. Ele deitou por cima dela copulando como dois seres humanos que iniciavam sua vida sexual.

9 de jan. de 2010

A Dor do Parto

Para uma senhora de 45 anos até que ela estava bem conservada. Não devia nada as meninas de 20, como dizem por aí. Seu fetiche maior era sair com garotos, porém fazia questão de saber a idade antes de qualquer envolvimento. Só uma vez que um rapaz a enganou, mas ele faria dezoito dentro de um mês, então ela deu um desconto ao pobre mancebo. Gostava de se divertir com os mais atirados, aqueles que se diziam pegadores natos, a estes tinha o prazer de dar um show de sexo para que nunca mais a esquecessem. Aos virgens iniciava-os na arte do sexo e tratava-os com todo o carinho possível. E aos tímidos fazia os delirar.


Era uma profissional bem sucedida. Solteira por escolha. Não queria se prender a ninguém, se bem que sexo na sua vida não faltava. Saía pela noite à procura de uma vitima, de um cordeirinho para ser abatido em seu leito nupcial. E sempre encontrava, não era difícil achar um voluntário para que ela pudesse se satisfazer e de quebra dava ao sujeito uma noite daquelas. Bastava uma abordagem inocente e provocante, alguma conversa e ia direto ao assunto. Às vezes bastava apenas dois minutos para conseguir levar um para cama.

Os rapazes sofriam na sua mão, pois ela não os deixava sair sem que ela se sentisse totalmente saciada. Enquanto os levava para casa, ela ia acariciando e masturbando os garotos, alguns gozavam rapidamente tamanha era a excitação. Ao chegar a sua casa, dava início ao seu ritual de luxúria. Para que ocorresse a penetração os garotos passavam por alguns testes que seguia a risca.

Primeiro fazia o rapaz lamber todo o seu corpo sem que nenhuma parte ficasse de fora. Porém, o rapaz tinha como tarefa fazê-la gozar sem tocar um dedo em sua vagina. Ele tinha apenas a língua que deveria ser bem usada. Caso contrário o rapaz ficaria apenas com o gosto de seu corpo.

Depois ela deixava o jovem sentado num sofá e ela dançava fazendo movimentos extremamente sensuais. Rebolava e se esfregava no corpo excitado do menino, e este deveria ficar estático sem tocar nela. Ela fazia questão de provocar o tesão alheio ao máximo. Esfregava seus seios pelo corpo do rapaz, depois sua vagina. Rebolava na cara, nos braços, nas coxas, no pênis, sem que houvesse penetração, e o seu parceiro deveria agüentar toda aquela provocação sem gozar. Alguns não conseguiam e ficavam pelo meio do caminho. Ai sim, quem passasse por estes testes teria sua vagina como brinquedo.

O relacionamento não durava uma semana, ou melhor, era só por uma noite e mais nada, além disso. Só houve um rapaz com quem se relacionou por longo tempo. O primeiro e o último, porque depois deste não viria mais ninguém.

Quando ela o avistou numa festa, logo se interessou por ele e foi ao ataque. Passaram uma noite juntos, e ele foi o único quem conseguiu cansá-la e gozar a noite toda. Passou por todos os testes sem esmorecer. Ela ficou intrigada e curiosa para ver se ele conseguiria novamente aquele feito inédito. E ele conseguiu. Ela teve uma pontada de paixão pelo rapaz, tanto que prosseguiu com os encontros. Mas, ele passava para ela um sentimento diferente dos demais, com ele era muito diferente. Após o sexo ela sempre tinha um afeto grandioso por ele, e era mutuo da parte dele. Os dois pareciam que se conheciam há muito tempo.

De tanta afinidade que tinham, ela resolveu indagar o rapaz perguntando como era sua vida de onde veio e coisa e tal. Péssima indagação. Ao relatar quem era ele, ela descobre que este mesmo rapaz com quem transara tantas vezes e se sentira possuída por um tesão inenarrável, era um filho que ela havia abandonado quando mais moça. Ela hoje se encontra num hospício e ele ninguém mais o viu.