22 de mai. de 2010

Vida Bandida

Era uma criatura sem vida. Não fazia questão de prever o futuro até porque não tinha futuro, o passado era horrível e o presente não passava de mera conseqüência do tempo. Exercia uma das profissões mais antiga e muito execrada, a prostituição. Desde menina era a única coisa que sabia fazer bem, pois era filha de cafetão com uma de suas “moçinhas”. Morria de inveja das garotas de alta classe, pois sabia que nunca chegaria ao patamar de uma delas. Nenhum bar a queria, todos sempre a rejeitaram justamente por causa da fama de seus pais. Apesar de não vê-los desde os quinze anos, a sombra da tal fama assombrava o seu presente. As esquinas e rodovias eram seus palcos de apresentação. E ela pegava cada sujeito que dava nojo da vida que não era vida. Mas... era a vida.


Sem muitas perspectivas de nada, ela resolveu relatar alguns dos seus horripilantes encontros. Um deles será reproduzido a todos.



18 de abril de 1996, quinta-feira, dia normal de trabalho. Como sempre não consegui nada satisfatório. Foram duas fodas rápidas de quinze reais cada, três boquetes por dez reais cada, um misarável que achava que buceta custa sete reais. A única coisa diferente foi um filho da puta que arregaçou meu cú. Eu estava na esquina que costumo ficar, já estava tarde e não estava aparecendo mais ninguém. Quando eu estava saindo do posto me apareceu um homem querendo programa, eu aceitei, estava precisando de dinheiro mesmo. Ele perguntou se eu tinha local, daí eu levei ele até meu apartamento que ficava alguns minutos dali onde estávamos. Enquanto íamos andando, eu perguntei a ele o que ele queria, ele me respondeu que queria tudo e pagava bem. O homem não era lá aquelas coisas, mas tava pagando e até que num cheirava mal. Aparentava ser casado e de meia idade. Mas, eu num queria saber nada da vida dele, ele que se fodesse com os seus problemas. Chegamos no apartamento e comecei a tirar minha roupa, ajoelhei para fazer um boquete nele. Ele tirou as calças a apareceu um piru enorme, devia ter uns trinta centímetros, e era grosso também. O piru do cara era uma cobra sucuri. Me assustei mas fui colocando a boca, pois esse era meu trabalho. O cacete não cabia na minha boca de tão grosso que era, o jeito era lamber a cabeçorra, os lados do piruzão e as bolas que também eram grandes. O sujeito me pegou pelo braço e disse que não queria boquete não, ele queria outra coisa. Me colocou de quatro e foi enfiando a jeba na minha buceta. Minha buceta não era mais apertada, mas o pau do cara era muito grande e entrou me arrebentando. Eu não gemia, eu gritava, e o cara metia com força. Que desgraça. De repente ele parou e eu me aliviei, mas ele enfiou de novo só que no meu cú. Meu cú era apertado, porque eu não acostumava fazer programas com anal. O viado nem me perguntou se eu queria, ele foi metendo aquela desgraça grande no meu cuzinho. Era uma dor horrível. Ele não parava por nada. Meu cú estava pegando fogo e doendo muito. Parecia que eu estava sendo partida ao meio. Dez minutos que pareceram trinta anos. O filho da puta tirou o pau o gozou nas minhas costas, parecia uma mangueira, fez até barulho quando saía e batia nas minhas costas. No final eu estava jogada nua na cama com o cú doendo, ele perguntou quanto foi, eu nem tive reação, ele tirou duas notas de cinqüenta do bolso e botou na penteadeira. Acabei a noite com cem reais e o cú aberto.

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