9 de jan. de 2010

A Dor do Parto

Para uma senhora de 45 anos até que ela estava bem conservada. Não devia nada as meninas de 20, como dizem por aí. Seu fetiche maior era sair com garotos, porém fazia questão de saber a idade antes de qualquer envolvimento. Só uma vez que um rapaz a enganou, mas ele faria dezoito dentro de um mês, então ela deu um desconto ao pobre mancebo. Gostava de se divertir com os mais atirados, aqueles que se diziam pegadores natos, a estes tinha o prazer de dar um show de sexo para que nunca mais a esquecessem. Aos virgens iniciava-os na arte do sexo e tratava-os com todo o carinho possível. E aos tímidos fazia os delirar.


Era uma profissional bem sucedida. Solteira por escolha. Não queria se prender a ninguém, se bem que sexo na sua vida não faltava. Saía pela noite à procura de uma vitima, de um cordeirinho para ser abatido em seu leito nupcial. E sempre encontrava, não era difícil achar um voluntário para que ela pudesse se satisfazer e de quebra dava ao sujeito uma noite daquelas. Bastava uma abordagem inocente e provocante, alguma conversa e ia direto ao assunto. Às vezes bastava apenas dois minutos para conseguir levar um para cama.

Os rapazes sofriam na sua mão, pois ela não os deixava sair sem que ela se sentisse totalmente saciada. Enquanto os levava para casa, ela ia acariciando e masturbando os garotos, alguns gozavam rapidamente tamanha era a excitação. Ao chegar a sua casa, dava início ao seu ritual de luxúria. Para que ocorresse a penetração os garotos passavam por alguns testes que seguia a risca.

Primeiro fazia o rapaz lamber todo o seu corpo sem que nenhuma parte ficasse de fora. Porém, o rapaz tinha como tarefa fazê-la gozar sem tocar um dedo em sua vagina. Ele tinha apenas a língua que deveria ser bem usada. Caso contrário o rapaz ficaria apenas com o gosto de seu corpo.

Depois ela deixava o jovem sentado num sofá e ela dançava fazendo movimentos extremamente sensuais. Rebolava e se esfregava no corpo excitado do menino, e este deveria ficar estático sem tocar nela. Ela fazia questão de provocar o tesão alheio ao máximo. Esfregava seus seios pelo corpo do rapaz, depois sua vagina. Rebolava na cara, nos braços, nas coxas, no pênis, sem que houvesse penetração, e o seu parceiro deveria agüentar toda aquela provocação sem gozar. Alguns não conseguiam e ficavam pelo meio do caminho. Ai sim, quem passasse por estes testes teria sua vagina como brinquedo.

O relacionamento não durava uma semana, ou melhor, era só por uma noite e mais nada, além disso. Só houve um rapaz com quem se relacionou por longo tempo. O primeiro e o último, porque depois deste não viria mais ninguém.

Quando ela o avistou numa festa, logo se interessou por ele e foi ao ataque. Passaram uma noite juntos, e ele foi o único quem conseguiu cansá-la e gozar a noite toda. Passou por todos os testes sem esmorecer. Ela ficou intrigada e curiosa para ver se ele conseguiria novamente aquele feito inédito. E ele conseguiu. Ela teve uma pontada de paixão pelo rapaz, tanto que prosseguiu com os encontros. Mas, ele passava para ela um sentimento diferente dos demais, com ele era muito diferente. Após o sexo ela sempre tinha um afeto grandioso por ele, e era mutuo da parte dele. Os dois pareciam que se conheciam há muito tempo.

De tanta afinidade que tinham, ela resolveu indagar o rapaz perguntando como era sua vida de onde veio e coisa e tal. Péssima indagação. Ao relatar quem era ele, ela descobre que este mesmo rapaz com quem transara tantas vezes e se sentira possuída por um tesão inenarrável, era um filho que ela havia abandonado quando mais moça. Ela hoje se encontra num hospício e ele ninguém mais o viu.

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