3 de fev. de 2010

Amigos Íntimos

Nada neste mundo pode se comparar com aquilo que senti na noite em que minha amiga e eu transamos pela única vez. Foi o momento mais sublime da minha e talvez das nossas vidas. Não que éramos virgens, mas porque foi um dos momentos mais inesperado e surpreendente que tive até hoje. E este caso permaneceu guardado a sete chaves por nós dois, foi um segredo íntimo que só nós dois comungamos e hoje explicito aos leitores. Depois daquele momento nossas vidas não foram mais as mesmas e nossa amizade melhorou muito, não pelo sexo, mas sim pela confiança que conquistamos.


Aos quatorze para quinze anos eu comecei a tocar violão. Passava horas e horas dedilhando e estudando novas músicas e acordes. Era o máximo, entrava em êxtase ao passo que ia aprendendo as novidades. Eu como era muito apavorado para anunciar as coisas, saía correndo a casa desta amiga para contar-lhe tudo. Sempre fora assim. Qualquer coisa que me acontecesse, eu ia rapidamente anunciar a ela. Tínhamos uma amizade de cumplicidade, ela também me contava boa parte das coisas que lhe acontecia. Creio que algumas coisas ela preservava talvez para não se envergonhar. E era engraçada a nossa amizade, ela me ajudava com as meninas e eu a ajudava com os meninos. Depois contávamos e ríamos dos desastres.

Passados três anos desde quando comecei a tocar o violão, eu a chamei para mostrar-lhe uma nova música que eu tinha aprendido. Era uma música romântica e muito bonita. Desde quando ouvi queria tocar para alguém em especial, mas não sabia quem, daí lembrei-me dela. Enquanto eu tocava, ela admirada me olhava e sorria. Percebi uma beleza que não havia visto ainda, seus olhos brilhavam e me envolveram. Seu sorriso deixou a sua boca ainda mais bela. Ela me parecia muito diferente do que tinha visto até então, estava mais linda, mais atraente. Tudo aquilo me arrebatou e senti uma paixão por ela naquele instante. Parei de tocar de lhe dei um beijo na boca. O beijo foi rápido e longo. Rápido, pois durou apenas cinco segundos, e longo, pois foram os cincos segundos mais longos da minha vida. Voltando ao plano terrestre olhei para ela esperando qualquer reação. E para minha surpresa não houve reação alguma. Ela ficou parada sem esboçar nada, nem raiva e nem alegria. Não me segurei e dei outro beijo nela que me segurou com tanta força e excitação que a agarrei pelas costas e prolonguei o beijo. Meti uma das mãos em seus cabelos e a outra perto das nádegas dela. Senti que estava ficando excitado e meu membro endurecendo, com vergonha me afastei um pouco para não constrange-la, porém ela me deu um abraço mais forte encostando sua barriga em meu falo que a esta hora estava em sinal de alerta.

Vendo que ela não se importava com o acontecido resolvi então por minha mão dentro de sua bermuda apertando assim suas nádegas. Nesta hora estávamos de pé com o violão ao chão. O ambiente era meu quarto, nele havia a minha cama, um armário ao lado e entre a cama e o armário uma mesinha de escrivaninha. Quando eu tocava para ela, eu estava sentado na cama e ela a minha frente na cadeira da escrivaninha. Sentindo a maciez de sua bunda, resolvi por a outra mão em seus seios e assim o fiz. Eram durinhos e estavam eriçados. Ela por sua vez pôs a mão por dentro de minha bermuda massageando meu pênis. Fui aos poucos despindo a ela, e ela a mim. Quando estávamos totalmente nus, eu a olhava admirado, pois nunca havia visto ela nua. Seu corpo era perfeito e me deixou mais excitado. Lembro que me fez um comentário sobre o tamanho do meu membro, mas naquela hora em que a excitação estava no ápice eu não consegui ouvir nada. Abracei-a novamente e lhe dei um beijo voluptuoso. Esfreguei todo o seu corpo ao meu e passei a mão por todas as partes em que alcançava. Deitei-a na cama e beijei desde seus pés até sua boca, todas as partes de seu corpo foram beijadas, sem que nenhuma ficasse de fora, até sua região pélvica foi agraciada com meus beijos. E ela soltava leves gemidos de gozo profundo. Os mais privilegiados foram os seios, a estes reservei um tempo maior. Beijava-os lambendo os bicos e as auréolas que estavam arrepiadas. Seus seios me levaram a um estado de êxtase profundo que quase ejaculei precocemente.

Deitei-me sobre ela penetrando devagar e apreciando cada movimento. Sentia nossos corpos unidos não apenas pelo sexo mas também pela alma e o pensamento. Eu me sentia fora de mim parecendo estar em outra dimensão ou em qualquer lugar deste mundo, nada passava pela minha cabeça, apenas o gozo daquele momento. Ela também sentia a mesma coisa, pois me falava ao ouvido tudo o que estava sentindo. Os sentidos se misturaram numa sinestesia inenarrável. Ela me fazia feliz e eu a ela. Mudamos de posição, ela ficou por cima de cavalgando lentamente, abaixou-se e me beijou enquanto cavalgava sobre mim. Eu não conseguia me mexer, tentei apalpar seus seios ou nádegas, mas nada com êxito, eu estava em estado de gozo profundo. Quando senti que iria ejacular, avisei a ela que logo saiu de cima de mim. Sem deixar que fizesse qualquer movimento ela segurou em meu pênis masturbando-me, quando previu que iria gozar, ela pôs a boca até que eu gozasse tudo em sua boca, e depois engoliu tudo dizendo que teria uma parte de mim nela. Confesso que por uns instantes senti um enorme nojo, mas fui vencido pelo prazer e pelo sorriso de satisfação que ela me deu.

Nunca mais transamos novamente, mas nossa amizade cresceu e nosso relacionamento ficou mais consolidado. Já não guardávamos mais segredos um do outro, tudo era explicitado. Havíamos nos dado o presente mais íntimo que uma pessoa pode dar a outra: o sexo.