9 de mai. de 2010

O Destino

Nunca nada me impediu de fazer aquilo que queria fazer. Bastava a idéia surgir na cabeça que logo era posta em ação. Nem meus dezessete anos me impedem de sair e me divertir. Sempre consigo entrar lugares que deveria ter no mínimo dezoito. Eu sempre dava meu jeitinho. Também, tive a quem puxar. Minha mãe é extrovertida e pra-frente igual a mim. Em suas histórias, ela conta que fugia quando meus avôs a prendiam no quarto. De tudo o que faço, a coisa mais gostosa é o sexo. Este é o prazer da qual não abro mão nem por pena de morte. Desde quando descobri o quanto o sexo é bom, jamais o deixei de lado. Seja com um conhecido ou desconhecido, seja com os mais novos ou mais velhos que eu. O importante é fazer sexo.


Apesar de me auto-intitular ninfomaníaca, eu não me comporto como tal. Não provoco, e nem me atiro em cima de nenhum homem. Certo que alguns homens me dão vontade de fazer isso. Mas, me seguro e me comporto, pois ninguém tem nada a ver com minha vida e por isso não dou motivo para intromissões. A princípio sou carinhosa e meiga, se valer a pena me jogo de braços abertos ao prazer. Sou ninfomaníaca, mas não promíscua.

As férias escolares era o período que eu mais gostava, pois eu podia me esbaldar sem ter que acordar cedo em dia nenhum. Em uma das minhas saídas, eu conheci um rapaz mais velho que eu. Não era lindo, muito menos um deus grego. Porém, seu jeito de me olhar, de dançar, de paquerar, e até de beber o seu drink, me fizeram ter um olhar completamente diferente da primeira impressão. Ele não parava de me olhar. Eu retribuía com sorrisinhos pueris, mas com o corpo pegando fogo. Ele me comia com os olhos, e eu adorava. No começo me fiz de difícil, mas logo fui me soltando aos poucos, e ele não parava de me olhar. Conversei com algumas amigas que me incentivaram a dar uma chance ao rapaz. Sua aparência era de uns sete anos mais velhos que eu. No entanto, como havia dito idade não me impedia de nada. Depois de alguns minutos de paquera, ele veio até a mim e puxou conversa. Não demorou muito para ele me conquistar. Ele usou as palavras certas, e até parecia que me conhecia. Demos longos beijos e a noite foi esquentando. Já me encontrava no ponto certo e senti que ele também queria. Combinamos de passar o resto da noite no apartamento dele. Então fomos.

Dentro do carro dele, ele me perguntou meio sem graça a minha idade. Disse que tinha rosto de menina. Tive que mentir a idade em dois anos a mais, de dezessete para dezenove. Ele riu como se tivesse adivinhado, mas não sabia que tinha errado. Com certeza se eu tivesse dito minha idade verdadeira, ele teria me dispensado. Enquanto íamos para seu apartamento, a conversa foi esquentando até o ponto de ele começar a me apalpar. Primeiro foram às coxas, depois os seios. E eu vagarosamente masturbá-lo. Ele ia me masturbando também. Seus dedos entravam a saiam de minha vagina que já estava molhada, e eu soltava pequenos gemidos.

Chegamos então em seu apartamento. Ele estacionou o carro, descemos e entramos no elevador. Sétimo andar era onde ele morava. À medida que o elevador ia subindo, nós nos agarrávamos e nos apalpávamos. Ele tinha uma fome de sexo inenarrável. Tanto que queria penetrar-me ali mesmo no elevador. Eu disse para esperar, pois a noite seria longa e a das melhores. Andávamos pelo corredor e íamos aos beijos. Ele abriu a porta, foi tirando minha blusa e eu suas calças. Abaixei-me e engoli todo o seu membro. Alternando entre chupadas e lambidas e masturbações. Ele gemia como se estivesse em transe. Sem conseguir segurar, ele jorrou seu néctar em minha boca e rosto. Seu líquido espesso e quente escorria pela minha face até meus seios e barriga. Limpei-me com um pano qualquer e pedi para que ele fizesse em mim o mesmo que eu fiz com ele. Que ele me levasse ao orgasmo apenas com a sua língua.

Nisso jogou-me no sofá e rapidamente encaixou sua cabeça entre minas coxas. Sua língua parecia veludo. Suas linguadas me faziam cócegas e me faziam tremer o espírito. Minha boca salivava enquanto minha vagina ia sendo acariciada. Era como um cão bebendo água, e com muita sede. Sua língua não parava, passava em todas as partes possíveis e impossíveis. Desde cima até embaixo, lambia até as virilhas. Com todas essas lambidas, não difícil me levar ao orgasmo. E assim como ele, eu jorrei como um chafariz por toda a sua face. E ele todo lambuzado, foi me beijando as coxas, a barriga, os seios. Dava mordidas seguidas de beijos. Chegando seu membro rijo até minha vagina, penetrou com veemência. As estocadas eram firmes como se estivesse fincando uma estaca no chão. Minhas pernas fraquejavam, meu corpo arrepiava, meu espírito fumegava. Um frio me subia do colo até o peito. Nunca havia sentido aquilo antes. Parecia a primeira vez. Suas mãos corriam meu corpo enquanto ele me penetrava.

Pediu-me para mudar de posição, e eu aceitei. Pôs-me de quatro, começou as estocadas bem devagar e depois foi aumentando a rapidez e logicamente a força. Achava que ele queria adentrar em mim não só com o seu falo, mas com o corpo todo. E eu confesso que queria realmente que entrasse em mim. Suas mãos em meu ombro me forçavam para trás e suas investidas se tornaram mais fortes ainda.

A noite foi inesquecível. Fiquei ruminando os fatos por todas as férias. Não consegui repetir com nenhum outro rapaz o que aquele homem me fizera. Foi uma transição, antes eu era menina, agora sou mulher. Corri por todos os lugares para ver se o encontrava outra vez, e ter, viver, sofrer tudo novamente. Não o encontrei em lugar nenhum. Infelizmente fiquei apaixonada por um homem que nem lembrava o nome. O final das férias foi desanimado, não se consegui me envolver com mais ninguém. As aulas voltaram, e na primeira aula levei um imenso susto. O que era paixão tornou-se angústia, medo e revolta. O tal homem seria meu professor.

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