6 de ago. de 2010

Depoimento

- Foi assim que aconteceu tudo.


Eu resolvi andar sem rumo. Peguei o carro e fui indo até onde dava. Na estrada não me vinha nenhum lugar em mente. Deixei o destino me guiar. Passei por caminhos nunca visto antes, depois de mais de vinte quilômetros andados, entrei numa cidadezinha e por lá decidi ficar. Passando com o carro pela única rua que lá tinha, avistei uma placa feita a mão que apontava para a cachoeira do lugar. Pelo que parecia, a cachoeira era o ponto turístico da cidade. Como eu não tinha rumo, decidi visitar a tal cachoeira, que por sinal era linda.

Cheguei então ao local destinado, instalei-me e permaneci vislumbrando a paisagem. Nunca tinha visto tal coisa. A cachoeira era enorme e a queda d’água mais parecia um balé. O frescor do vento batia no meu corpo e levava todo o estresse, meu espírito parecia elevado aos céus. O barulho dos pássaros, o balanço das árvores, o ruído das correderas, tudo me trazia a paz que eu queria. E assim fiquei por tempo indeterminado.

Eu havia estacionado perto dali, embaixo de uma árvore um pouco distante de onde eu estava, eu vi um casal namorando. Eles se beijavam fervorosamente, talvez achando que estavam sozinhos, visto que o local era ermo e estava fora de temporada. Realmente não havia ninguém por perto, a não ser eu que naquela hora resolvi me retirar, ou melhor, me camuflar e ficar de vouyer do casal. Isto para ver até onde iriam já que estavam sós.

Os beijos aumentaram, as mãos passavam pelos lugares escondidos do corpo. Ele a amassava e ela o apalpava. Tive a ligeira impressão que algo mais quente estava por vir. Apesar do frio que fazia, os dois iam tirando a roupa pouco a pouco até ficarem nus por completo. Ele a pôs deitada sobre as roupas e beijou seu corpo parte por parte. De onde eu estava dava para ver perfeitamente, mas não os detalhes. Lembrei-me de um binóculos que sempre carrego comigo, o qual não tinha usado desde quando o comprei, mas esta seria uma ótimo estréia. Daí, consegui ver tudo, eu era um verdadeiro vouyer. Ele parou sobre os seios dela e os chupava como uma criança mama em sua mãe; os seios dela eram generosos, bem fartos, ele os teve como um parque de diversões, afoito ele queria os dois ao mesmo tempo, mas como tinha apenas uma boca, não os alcançava simultaneamente. Eu não ouvia os sons, porém olhando para o rosto dela, percebi que ela gemia suavemente a cada mordida de seu amante. Enquanto ele brincava com lindos mamilos, ela ora mexia nos cabelos dele ora apertava suas costas. E o rapaz foi descendo mais um pouco, chegou até a barriga onde deu mais beijos, ao umbigo e enfim ao seu único destino, no monte de Vênus sua deusa.

O menino pôs sua cabeça entre as pernas de sua namorada e sua língua fez um trabalho perfeito, pois a menina dava gritos de paixão. Ela ofegante não sabia onde por a mão, levantava e abaixava os braços, a cabeça ia de um lado para o outro, as pernas tremiam e o garoto não parava nem que os pegassem em flagrante. Ele levantou por alguns segundos para pegar fôlego, mas ela queria mais e meteu a cabeça do rapaz por entre as pernas e ia apertando contra sua vagina. O rapaz foi obrigado a obedecer, pois também queria continuar as carícias. A garota gemia e gemia, seu corpo tremia a cada carícia feita, os gemidos aumentaram e ela amoleceu, com certeza havia chegado ao seu ápice. Sorriu para o namorado que a beijou. O rapaz estava com seu membro totalmente rijo, e pensando receber uma recompensa pelo feitio, viu a menina pular na lagoa da cachoeira. Sem o que reclamar, ela foi atrás e os dois voltaram aos beijos.

A lagoa não era funda, porque eles depois de mergulhar, ficaram de pé com a água na altura do peito. A lagoa era formada pela queda da cachoeira era partida em duas por uma pedra, um lado era mais fraco que o outro e nele tinha uma outra pedra que servia de apoio para quem ia se banhar. E os dois foram nadando até este lado da queda. Deixando a água cair em sua cabeça, o garoto recebeu sua recompensa. A namorada meteu-se entre as pernas dele e fez a mesma coisa que ele tinha feito a ela. Com uma só bocada, engoliu todo o falo do menino. Alternava entre masturbações e chupadas, deixava o garoto louco. A menina saiba o que fazia, não era inexperiente, mais parecia profissional nessa arte da oralidade. Para não fazer o namorado ejacular antes do tempo, ela decidiu parar para então se penetrada. Em seguida ela se pôs em cima do menino e começou a fazer os movimentos necessários para atingir seu prazer. Enquanto ela se movimentava, ele apertava suas nádegas ajudando-a.

A água benzia os amantes em seu momento de prazer. A natureza também estava em êxtase com os namorados. Cansada de movimentar-se, a garota mudou de posição. Agora ele se pôs por cima dela e introduzindo seu órgão arrancava gritos da menina. Não demorou muito para que ele ejaculasse, creio que ela ajudou muito com sua oralidade. Rapidamente ele retirou seu membro e ela fez um sinal dizendo que queria na boca. Ele então cumpriu a mandato e depositou seu néctar no bico do seu beija-flor. Ela ainda pôs a boca na flor para sugar o que lá restava, parecia querer mais, porém não havia mais nada ali. Cuspiu e lavou a boca. Após copularem, voltaram para a lagoa. Brincavam como crianças.

Os dois boiavam, jogavam água um no outro, nadavam e voltaram a se beijar. Os beijos ardentes de novo. Ela novamente se pôs a gemer, eles por outra vez se amavam. Era um casal lindo, tinham tudo para dar certo. Acabado sexo, voltaram e puseram a roupa. De súbito ele olhou para o outro lado e avistou meu carro e eu escondido. As margens da cachoeira eram de mais ou menos trinta metros, mas dava para perceber o que tinha no outro lado. Foi o que aconteceu. Ele ficou assustado e ela sorriu como se já tivesse percebido. Eu liguei o carro e saí, voltei para estrada.

- Nada mais sei sobre o casal, só os vi naquele dia e naquele momento.

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