17 de jan. de 2010

Volúpia Noturnas

A noite sempre é uma inspiração para que os desejos mais sensuais venham à tona. Seja quem for é na noite que seus desejos mais lascivos se emergem. Traição, primeira visita a motel, orgias, etc., tudo isso sempre é melhor ao silêncio profundo da noite. No quarto escuro tudo pode acontecer. E realmente acontecia. Cada noite era uma história diferente que a mocinha de família tradicional vivia.


Ela foi criada num regime de tradição profundo, daquele que sexo só depois do casamento e com apenas um homem. Só poderia sair de casa acompanhada e até determinada hora. Sob uma vigilância acirrada dos pais, ela fazia seu papel de filha exemplar durante o dia, mas a noite em seu quarto sozinha e no escuro suas fantasias mais carnais apareciam. Sonhava acordada com o grande dia em que sentiria sua apertada vagina ser penetrada por um membro rijo e latejante. Os sonhos eram tão intensos que gozava sem qualquer esforço necessário. Dentro de seu quarto ela assumia sua verdadeira identidade, de uma mulher que adora sexo.

Quando começou a perceber mudanças em seu corpo, quando os seus hormônios começaram a aflorar e seu corpo pedindo outro, ela se trancava no quarto para se deleitar com carícias. Os seios iam aumentando e a cada toque uma sensação de prazer inigualável assombrava seu corpo. Participava da igreja ativamente, quando criança ia à catequese, quando adolescente professora de catequese, quando mais crescida assumiu outras funções na igrejinha perto de casa. Contudo, a volúpia era sua amiga secreta, fiel e imaginária.

Queria sentir os meninos junto ao seu corpo. Queria ser penetrada com amor, carinho, devassidão, voracidade, ela queria ser desejada. Tinha fantasias com o padre, com os amigos de igreja, com homens da TV. Às vezes era insuportável esperar até o casamento. O que tinha de errado em fazer sexo? Essa era sua perpétua dúvida. Deveria esperar, mesmo que isso lhe doesse na alma, porém tinha seus subterfúgios noturnos. Ela até namorou, só que o menino também era tradicional e não queria pensar em sexo, isso era pecado.

Quando confessava com o padre, isto era regra em sua casa, não contava tudo para não ser mal interpretada. Ela só queria sexo e mais nada. Ser desejada não é demoníaco. Quem neste mundo não quer sentir um corpo quente encostado ao seu e se deixar levar pelos desejos carnais? Resolveu então não ir contra as tradições, mas também não matar seu desejo.

O quarto lhe proporcionava uma liberdade libidinosa da qual não teria em outro lugar. Em noites de muita excitação ela chegava a se masturbar quatro vezes com diversos devaneios, e em diversos lugares. Os dedos lhe penetravam não só a vagina, mas sim a alma que gritava por sexo. Seu corpo queimava de desejo e almejava o prazer. A excitação ia aumentando e os lugares variando. Agora era no banheiro ao banho, na sala quando não havia ninguém em casa, e até no serviço. No meio do trabalho arranjava uma saída ao banheiro e se masturbava freneticamente. Certo dia em uma missa ela viu um homem mais velho com cara de cafajeste, este homem deu um forte tesão nela, e ela não sabia se prestava a atenção na missa ou se se deleitava em pensamentos pecaminosos com o homem. Então ela resolveu sair da igreja, lembrou-se de um cômodo fazia nas dependências da igreja, subiu, verificou se não viria ninguém e se masturbou ali mesmo, pensando ser possuída pelo homem.

Seu corpo com um tesão incontrolável, sua mente num dilema e numa confusão tamanha. Não sabia se infringia as leis da tradição e dava para o primeiro homem que olhasse para sua bunda, ou se esperava o tal homem certo. Resolveu então arrumar um namorado no trabalho, pois assim conseguiria alcançar talvez seu desejo e o desejo dos pais. Conseguiu o namorado, este freqüentava a casa dela semanalmente e os pais dela começaram a confiar no sujeito. Depois que a confiança estava alicerçada era só esperar ele se prontificar a pedi-la em casamento. Mas, era cedo demais para casar, apenas seis meses de namoro, mas também era tarde demais porque eles transavam todos os dias. Se fosse por desejo dela, toda hora era pouco.

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